Polícia Civil prende suspeito de estupros em Santa Rita do Sapucaí
Homem foi preso em Juiz de Fora, onde mora. Os policiais localizaram a roupa que ele usava nos dias dos crimes.
Magson Gomes / 23 novembro 2021Homem foi preso em Juiz de Fora, onde mora. Os policiais localizaram a roupa que ele usava nos dias dos crimes.
Magson Gomes / 23 novembro 2021A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, nesta terça-feira (23), um homem suspeito de ter cometido crimes de estupro e importunação sexual contra mulheres de Santa Rita do Sapucaí, Sul de Minas. Os crimes ocorreram no início desse mês.
O homem, de 52 anos, foi preso em Juiz de Fora, onde mora. A equipe da delegacia de Santa Rita do Sapucaí foi até a Zona da Mata para cumprir o mandado de prisão preventiva expedido pela justiça, após a conclusão da investigação dos crimes cometidos pelo suspeito.
No endereço do homem, os policiais localizaram a roupa utilizada pelo suspeito durante os crimes em Santa Rita do Sapucaí (foto acima). A prisão teve o apoio da delegacia Regional de Juiz de Fora, para onde o suspeito foi encaminhado para as providencias cabíveis.
Comerciante sofre abuso dentro de loja
No dia 11 de novembro, uma comerciante, de 27 anos, gravou um vídeo para relatar o abuso sofrido dentro de sua própria loja de roupas, em Santa Rita do Sapucaí. A vítima estava trabalhando quando foi surpreendida pelo homem dentro da loja.
A comerciante conversou com a reportagem do Terra do Mandu e disse que estava separando algumas roupas, quando o homem entrou no estabelecimento perguntando se tinha camiseta GG.
“Ele me fez algumas perguntas, como outros clientes fazem, e quando eu estava tirando as camisetas menores da frente, ele me obrigou a ir para o provador. Eu achava que ele queria roubar a loja. Mas ele estourou o botão da minha calça, enfiou a mão dentro da minha calcinha e passou a mão. Eu fiquei me debatendo dentro do provador, mas a porta do provador é estreita. Não deu pra eu fazer nada. Quando eu disse que ia gritar, ele saiu. Eu fiquei em choque por três minutos”, conta a vítima.
Logo após o ocorrido, a comerciante chamou a Polícia Miliar. Os militares registraram boletim de ocorrência e começaram a fazer o rastreamento do suspeito, a partir de imagens de circuitos de segurança.
Para a Polícia Civil, o caso já é tratado como estupro já que, mesmo sem a conjugação carnal, qualquer ato libidinoso é configura o crime. Foi o segundo caso de estupro na mesma semana. Após a denúncia da lojista, outra mulher procurou a polícia para contar que foi vítima do mesmo homem dois dias antes, na mesma avenida.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a comerciante pede para que as pessoas deixem de culpar a vítima nessas situações: “Não é roupa, não é nada. Porque eu estou vestida com calça, camiseta. Então não culpem a mulher, porque isso daí é um homem sem vergonha. Nós, mulheres, somos vítimas. Depois eles jogam: “ela estava de shortinho, de cropped. Olha o jeito que eu estou trabalhando, gente?! Isso tem que acabar”, afirma indignada.
Veja reportagem em vídeo do dia do crime:
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