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VÍDEO: Imunologista comenta a vacinação contra a Covid

A médica Alessandra Jacob explica a importância de todos tomaram a vacina, quando chegar sua vez. A especialista fala da segurança das vacinas.

Magson Gomes / 15 junho 2021

A médica imunologista Alessandra Jacob foi a entrevistada no Mandu News, o jornal digital exibido ao vivo de segunda à sexta, a partir das 18h30, na página no Facebook e no YouTube do Terra do Mandu. O assunto foi a vacinação contra a Covid-19, com o anúncio feito pelo Governo de Minas de que, até o fim de outubro, todos os mineiros acima de 18 anos receberão a primeira dose da vacina.

“É muito importante, além de ter vacina para todo mundo tomar, e esse cronograma para dar esperança que os mineiros tomam a primeira dose, é importante que a população tenha adesão à vacina. Não adianta ter vacina e as pessoas ficarem com medo de vacinar”, diz a médica.

A imunologista explica que é normal ocorrer pequenos efeitos colaterais em qualquer vacina, como febra baixa ou dor no local da aplicação. O mais importante é que elas funcionam, têm eficácia comprovada.

“Os efeitos colaterais são comuns. Mas nada se compara à doença. Para a gente combater a pandemia e acabar com a circulação do vírus, a vacina só funciona no coletivo. Precisamos todos nós irmos aos postos de saúde e completar o esquema vacinal, com a segunda dose de quem está faltando e não ter medo de fazer a vacina. Vamos nos vacinar”, pede Alessandra Jacob.

A médica também comentou que todas as vacinas aprovadas são seguras. Elas passaram por todas as fases de avaliação em laboratório e os testes clínicos em humanos. E elas têm eficácia garantida contra o coronavírus.

Sobre os grupos de imunização, as mulheres que estão amamentando entraram no grupo prioritário pelo Governo de Minas. Mas, também deverão encaixar no grupo de idade. Vai depender da vacinação em casa cidade. O importante é tomar a vacina.

A médica lembra que a única vacina com restrição para gestantes e mulheres no pós-parto é a AstraZeneca. As demais vacinas estão liberadas para todos os públicos acima de 18 anos, independente da comorbidade.

A imunologista Alessandra Jacob também explica que é necessário que as pessoas mantenham os cuidados para se evitar a disseminação do coronavírus porque o percentual de vacinação com as duas doses no Sul de Minas ainda está abaixo de 15%.

“A nossa região está em torno de 13% que se vacinou com a segunda dose. É um percentual baixo para se ter uma diminuição de casos e de óbitos. A vacinação funciona no coletivo. Se tivermos muito vírus circulante, pode ter escape da vacina”, afirma.

A médica compara a vacina a um bom goleiro, que pega tudo, fecha o gol. A quantidade de vírus é o adversário. Nossa defesa (zagueiros volantes) são as medidas para evitar a contaminação pelo coronavírus. Se a defesa não é boa, o adversário terá mais chances, chegando mais vezes no goleiro, podendo furar essa barreira.

“Por isso que tem que ser no coletivo. Um goleiro bom, que é a vacina; mais um time bom, que é usar máscara, distanciamento, álcool em gel. Aí sim a gente consegue diminuir a circulação do vírus e, realmente, ter uma eficácia na diminuição de casos e mortes pelo coronavírus”, exemplifica Alessandra Jacob.

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