Covid-19: Pouso Alegre confirma 442 casos e seis mortes na semana
Magson Gomes / 07 março 2021
Magson Gomes / 07 março 2021
Dados são dos boletins epidemiológicos. Cidade chegou a 106 vítimas da Covid e 7.462 casos desde o início da pandemia. A ocupação de leitos de UTI e clínicos está em 96%, conforme último boletim divulgado pela prefeitura.
O número de contaminações semanais e mortes por Covid-19 voltaram a crescer em Pouso Alegre, Sul de Minas, como demais regiões do Brasil. De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela prefeitura neste sábado (06), com referência a sexta-feira (05/03), o total de mortes pelo coronavírus chegou a 106 e o total de moradores infectados pelo vírus desde o início da pandemia chegou a 7.462.
Considerando os dados da semana, foram confirmadas seis mortes em decorrência da Covid e 442 novos casos de infecções em Pouso Alegre.
Ocupação de leitos hospitalares
A ocupação dos leito Clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) chegou à beira do colapso em Pouso Alegre. Segundo o boletim, a taxa é de 96% para os dois setores. Na sexta, eram 31 dos 32 leitos ocupados de UTI disponibilizados para o tratamento de pessoas com a Covid. Na enfermaria, dos 60 leitos, 58 estavam com pacientes internados.
Sem opção para aumentar vagas
O prefeito afirmou a abertura de novos leitos não é feita por falta de dinheiro. O problema é a dificuldade em encontrar profissionais da área da saúde para trabalhar no atendimento aos pacientes com Covid.
“Para abrir um leito de UTI não basta ter uma cama, ter respiradores, como ter outros equipamentos. O que falta pra nós, em Pouso Alegre, e para todas as cidades do Brasil, chama-se profissional qualificado para trabalhar nas UTIs. Nós não temos mais onde buscar profissionais para por aqui e gerar novos leitos”, afirma o prefeito Rafael Simões.
O médico diretor técnico do HCSL, Alexandre Hueb, afirma que são necessários 10 profissionais de saúde para cada paciente internado. O hospital tem estrutura física, mas não encontra esses profissionais disponíveis para o trabalho.
“Não estamos falando de um médico ou um enfermeiro. É uma equipe multiprofissional, com 10 profissionais para cada paciente internado. Nesse momento, o cuidado com paciente crítico envolve uma série de colaboradores, médicos, enfermagem, fisioterapia, farmácia. E nesse momento, temos que atender tantos aqueles pacientes com Covid e os não Covid. E demanda-se uma experiência desse profissional para cuidar do paciente crítico”, destaca o diretor
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