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Voluntários levam música a pacientes no tratamento de hemodiálise no HCSL

Terra do Mandu / 13 março 2020

Alguns pacientes de doenças renais crônicas passam anos em tratamento e recebem momentos de carinho através da música. A direção do hospital diz que outros projetos voluntários podem ser oferecidos ao HCSL, basta entrar em contato com o serviço social da unidade.

Foto: Divulgação Ascom HCSL

Duas vezes por semana músicos voluntários vão até o setor de Hemodiálise do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em Pouso Alegre, para levar alegria, esperança e carinho através da sessão Musicoterapia.

Os pacientes com insuficiência renal crônica ficam cerca de quatro horas em cada sessão de hemodiálise. Por meia hora nesse período eles têm a companhia do som de violinos, clarinete e violoncelo. As apresentações fazem parte do projeto realizado por voluntários da Igreja Congregação Cristã do Brasil.

“É uma ideia que nossa Igreja teve para levar música aos pacientes. O tratamento de hemodiálise é muito complexo e demorado. Muitas vezes os pacientes ficam ociosos e a nossa música, que são hinos do Salmo, são tocadas para eles. A receptividade é muito boa”, diz o voluntário Jaelson dos Santos Morais.

A coordenadora de Enfermagem do Serviço Hemodiálise no HCSL, Luciana de Cássia Almeida, conta que tem pacientes que estão no tratamento há mais de ano e ações como essa ajudam no tratamento. “Realmente é muito bom para eles, já que são pacientes renais crônicos, alguns passam anos fazendo as sessões. Por isso é importante sempre participarem de atividades que possam estimular no tratamento, ações como essa são sempre bem-vindas”, disse.

A diretora administrativa do HCSL, Jusselma Paiva Reis lembra que o Hospital das Clínicas Samuel Libânio aceita projetos voluntários, como este da Igreja Congregação Cristã do Brasil, que leva música aos pacientes. “Os interessados devem procurar a direção do Hospital ou nosso Serviço Social e manifestar sua ideia e seu projeto. O voluntariado é muito importante na recuperação dos pacientes”, afirma Jusselma Reis.

Músicos voluntários se apresentam duas vezes por semana. Foto: Ascom HCSL

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