Homem morto pela PM seria um dos líderes de facção criminosa que ordenou ataques em Minas

Terra do Mandu / 07 junho 2018

Creonte dos Santos Nogueira, de 29 anos, era foragido do complexo penitenciário de Nelson Hungria, em Contagem.

O homem morto durante ação da Polícia Militar em Pouso Alegre, no Sul de Minas, é Creonte dos Santos Nogueira, de 29 anos. Segundo as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Creonte seria integrante de facção criminosa paulista e ‘ocuparia um alto grau na hierarquia desta organização criminosa’. Ainda segundo a investigação, ele seria um “Sintonia Geral” e o responsável por fomentar e executar ataques a ônibus coletivos, prédios públicos e agentes de segurança em Minas Gerais.

Após resistir a prisão e ameaçar atirar contra os policiais, Creonte foi baleado dentro da própria casa por policiais da ROTAM que cumpriam um mandado de prisão contra ele, na manhã desta quarta-feira (06). Cre ou Psico, como era conhecido, morava com a família (esposa, um filho e um enteado) numa casa na Avenida José Agripino Rios, no bairro Jardim Olímpico. Segundo a polícia, ele tinha passagens por tráfico de drogas e homicídio.

As informações desta reportagem constam no registro da ocorrência feito pela Polícia Militar e que a reportagem do Terra do Mandu teve acesso.

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Segundo a investigação, Creonte, que é natural de São Lourenço, no Circuito das Águas, teria sido o mandante de um atentado contra a casa de um sargento naquela cidade, quando tiros foram disparados em direção do imóvel.

Creonte dos Santos Nogueira era foragido do complexo penitenciário de Nelson Hungria, de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em abril deste ano, a justiça de lá emitiu um mandado de prisão contra ele.

Como foi a ação em Pouso Alegre

A investigação do Gaeco apontou onde Creonte estava se ‘escondendo’ e o Comando de Policiamento Especializado foi acionado para cumprir a ordem de prisão. Nesta quarta-feira, as equipes da ROTAM chegaram no local em viaturas descaracterizadas e cercaram o imóvel.

Os militares pediram para a esposa do foragido abrir a porta, mas ela se negou. Momento em que os policiais viram e reconheceram o foragido dentro da casa, passando de um cômodo para outro. Quando a equipe de policiais entrou, Creonte estava na sala armado. Houve luta corporal, na tentativa de tirar a arma do foragido e pedido para que ele não resistisse a prisão.

Mas, Creonte continuou resistindo até se desvencilhar do policial. No momento em que o traficante tentou atirar contra os policiais, ele foi baleado pelos agentes. O foragido ainda foi levado ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio, mas não resistiu.

Documentos e anotações referentes à organização criminosa foram apreendidos na casa do suspeito e encaminhados ao Gaeco.


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