Política

Exoneração de vice-diretora é assunto na Câmara

Magson Gomes / 21 março 2017

Teve vereador contra e vereador a favor da decisão da prefeitura. Ouça os trechos.

A polêmica da semana rendeu comentários dos vereadores durante a sessão ordinária dessa semana: a exoneração da vice-diretora de escola após participar da manifestação contra a reforma da Previdência. Sete vereadores comentaram as manifestações contra a reforma da Previdência, dizendo serem contrários à PEC. Porém, apenas quatro deles citaram a polêmica exoneração da vice.

Os mais enfáticos no debate foram os vereadores André Prado (PV) e Arlindo Motta (PSDB).

Na quinta-feira passada (16/03) a secretária municipal de educação, Leila Fonseca, chamou a vice-diretora da Escola Municipal Monsenhor Mendonça, Marina Brunhara, e comunicou a sua exoneração do cargo de vice por ter descumprido ordem de não se ausentar da escola para participar da paralisação ocorrida na quarta-feira, 15, contra a reforma da Previdência. A vice afirma que não recebeu tal orientação e sempre participou de atos como aquele.

Leia mais: Vice-diretora de escola é exonerada após participar de manifestação

Para o vereador André Prado, os professores e demais servidores da educação municipal estão no direito de se manifestar. O vereador afirma que a exoneração da vice-diretora é o recado de não se pode discordar da atual administração. “Não se pode discordar de ordens expressas vindas de cima. Caso contrário, perderá o cargo. Mesmo que o cargo seja conquistado a duras penas, e com indicação da própria sociedade. Foi esse o recado dado pela secretária de educação a ex-vice-diretora Marina Brunhara”, afirma o vereador.

Já o vereador Arlindo Motta afirmou que os profissionais têm o direito de se manifestar. Mas diz que quem participou deveria ter mais responsabilidade e escolhido apenas um horário para participar que não comprometesse o trabalho. “O que eu peço é um pouco mais de responsabilidade. Acho que vocês estão no direito. Mas vocês não podem lesionar as pessoas que dependiam da creche, que dependiam das aulas para levar seus filhos. Então, eu acho o comprometimento da cidade se parte da igualdade dos direitos”, afirma Motta.

Ouça esses trechos dos vereadores:


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