Policial visita bebê que ajudou a salvar após engasgar com leite
Magson Gomes / 30 outubro 2019
Magson Gomes / 30 outubro 2019
Cabo Eguimar orientou a avó da criança por telefone e ajudou a salvar o recém-nascido de 22 dias. A família mora na zona rural de Pouso Alegre. OUÇA LIGAÇÃO E VEJA VÍDEO DA VISITA.
Nesta terça-feira (29) o cabo da Polícia Militar Eguimar Leandro do Nascimento conheceu o bebê que ele ajudou a salvar por telefone, após recém-nascido, que tinha 22 dias, engasgar com leite da mãe. O socorro foi em setembro e essa semana, o militar recebeu o convite da família para fazer uma visita ao menino Pietrro.
No dia 24 de setembro, o cabo Eguimar estava na Central de Operações do 20º Batalhão da PM, em Pouso Alegre, quando o telefone tocou. Do outro lado da linha uma mãe desesperada, tentando pedir socorro, dizendo que o filho estava engasgado e perdendo a respiração. Mas a mãe mal conseguia falar. O policial pediu para falar com outra pessoa na casa e passou a dar instruções para a avó do bebê e como proceder para ressuscitar o menino que estava engasgado e não respirava. OUÇA A LIGAÇÃO NO VÍDEO ACIMA.
A avó pegou o telefone e, ouvindo as instruções do militar, colocou a criança com o peito na palma da mão, virado para baixo e deu leves tapas nas costas para o bebê soltar o leite. A técnica de primeiros socorros é chamada de manobra Heimlich, e é utilizada em casos de emergência por asfixia.
A família mora na zona rural e o socorro poderia demorar a encontrar, por isso, a alternativa imediata foi o socorro por telefone.
Instantes depois, a menino Piettro voltou a respirar normalmente e abriu os olhos, para emoção da família.
No encerramento da ocorrência, o cabo ainda pediu para uma viatura que estava na rua seguir até o endereço da família.
Nesta terça, o cabo Eguimar foi convidado pela família a visitar o pequeno Piettro. Durante a visita, a avó agradeceu a ajuda do PM e disse que, na hora do desespero, só lembrou do número 190.
Emocionado e com Piettro no colo, Cb Eguimar disse que não esperava ser recompensado com o convite da visita, por se tratar de um caso de atendimento dentro dos protocolos da Policial Militar. “Ficamos muito grato à família, e em puder ajudar em um momento de aflição”, disse.
A avó e a mãe da criança contaram como foram os momentos de tensão. A mãe disse que quando viu seu filho todo roxo, desmaiado, entrou em pânico e não sabia mais o que fazer, começou a gritar, chorar. A avó quando percebeu que a criança já não estava mais respirando, não pensou duas vezes, e ligou no 190, e com calma conseguiu relatar ao policial o que estava acontecendo.
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