Prefeitura alega insegurança e embarga obra do Villefort em Pouso Alegre
Nota informa que embargo se aplica exclusivamente à construção do estabelecimento e não as obras de intervenção na via pública, que continuam
Iago Almeida / 11 novembro 2024Nota informa que embargo se aplica exclusivamente à construção do estabelecimento e não as obras de intervenção na via pública, que continuam
Iago Almeida / 11 novembro 2024A Prefeitura de Pouso Alegre, no Sul de Minas, anunciou na manhã desta segunda-feira (11/11) o embargo da obra de construção do Atacarejo Villefort na cidade. A decisão foi tomada, segundo a administração municipal, por risco à segurança.
A unidade do Villefort está sendo construída num terreno de 9.500 metros quadrados, às margens da Avenida Perimetral, esquina com a Travessa Guido Boschi, ao lado do pátio do Terminal Rodoviário. O local, que é na área central da cidade, vem recebendo diversas críticas por parte da população.
“Diante do abatimento na avenida, o Município de Pouso Alegre, visando resguardar a segurança na construção do mercado, optou por embargar essa obra até que as condições das imediações (obras de servidão) ofereçam segurança para trabalhadores e transeuntes”, disse a nota.
Ainda segundo a nota divulgada pela Prefeitura, o embargo está fundamentado na Lei Municipal nº 6.570/2022, que prevê a paralisação de obras cuja execução represente risco à segurança, estabilidade, ou ameace a segurança pública, trabalhadores e edificações de terceiros.
A Prefeitura disse também que o embargo se aplica exclusivamente à construção do estabelecimento, sem incluir a obra de alteração de servidão (modificação da galeria pluvial e do sistema de esgotamento sanitário no terreno), que continuam no local.
“Salienta-se que apenas a obra do supermercado está embargada, e não as obras de intervenção na via pública, pois, são medidas de segurança que garantirão a segurança da população, a estabilidade e a integridade das áreas públicas e das redes de infraestrutura urbana, cuja conclusão deve ser priorizada pelo supermercado Villefort, responsável também pela alteração da servidão”, completou a nota.
O Terra do Mandu procurou o Villefort, que informou que não iria se pronunciar no momento sobre o embargo da obra de construção do Atacarejo, que vem se arrastando por meses.
O trânsito na Avenida Perimetral está ainda mais complicado, no sentido a rodoviária de Pouso Alegre. No último dia 30 de outubro, a reportagem do Terra do Mandu esteve no local da obra de construção do Atacarejo Villefort.
As redes de esgoto e águas pluviais afundaram, exigindo que o serviço fosse refeito. A obra está sendo realizada pela própria empresa dona do empreendimento supermercadista. O trânsito sofreu alterações no local e foi desviado para a pista no sentido BR-459.
O desvio acontece onde havia um retorno para quem queria acessar o bairro São Geraldo. Sendo assim, o lado sentido Rodoviária está totalmente interditado. Não há previsão de encerramento da obra no local.
Confira abaixo a reportagem do dia 30 de outubro:
“O embargo da obra do supermercado Villefort se aplica exclusivamente à construção do estabelecimento, sem incluir a obra de alteração de servidão (modificação da galeria pluvial e do sistema de esgotamento sanitário no terreno). Esse embargo está fundamentado na Lei Municipal n° 6.570/2022, que prevê a paralisação de obras cuja execução represente risco à segurança, estabilidade, ou ameace a segurança pública, trabalhadores e edificações de terceiros.
Diante do abatimento na avenida, o Município de Pouso Alegre, visando resguardar a segurança na construção do mercado, optou por embargar essa obra até que as condições das imediações (obras de servidão) ofereçam segurança para trabalhadores e transeuntes.
Salienta-se que apenas a obra do supermercado está embargada, e não as obras de intervenção na via pública, pois, são medidas de segurança que garantirão a segurança da população, a estabilidade e a integridade das áreas públicas e das redes de infraestrutura urbana, cuja conclusão deve ser priorizada pelo supermercado Villefort, responsável também pela alteração da servidão”.
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