No Sul de Minas, 62 pacientes aguardam por leitos de UTI
De acordo com a SES, ocupação de leitos de tratamento intensivo exclusivos para Covid-19 está em 92,38%. Já a ocupação de enfermarias está em 20,80%.
Gabriella Starneck / 10 junho 2021De acordo com a SES, ocupação de leitos de tratamento intensivo exclusivos para Covid-19 está em 92,38%. Já a ocupação de enfermarias está em 20,80%.
Gabriella Starneck / 10 junho 2021A Superintendia Regional de Saúde de Pouso Alegre informou que 62 pessoas com suspeita ou confirmação da Covid-19 aguardam por leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sul de Minas. Inclusive alguns pacientes já foram transferidos para outras macrorregiões para aliviar o sistema de saúde.
Nesta terça-feira (08), a diretora de Saúde de Ouro Fino, Sheilla Faria, afirmou que três pacientes do município aguardavam por leitos de tratamento intensivo. O Terra do Mandu entrou em contato com a diretora, e ela confirmou que até agora essas pessoas não conseguiram UTI.
De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) atualizados nesta quinta-feira (10), a ocupação de leitos de UTI exclusivos para Covid-19 está em 92,38%. São 412 pessoas internadas com Covid ou suspeita da doença na macrorregião. Já a ocupação de enfermarias está em 20,80%.
O Sul de Minas, composto pelas Superintendências Regionais de Saúde de Alfenas, Passos, Pouso Alegre e Varginha, permanece na onda vermelha do Minas Consciente com Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável. Isso significa que a macrorregião apresenta tendências de piora na transmissão da doença e na ocupação de leitos. Inclusive o secretário de Saúde, médico Fábio Baccheretti, afirmou que a região registrou, na última semana, o maior número de novos casos desde o início da pandemia.
O Comitê Extraordinário Covid-19 decidiu, nesta quinta-feira (10), que as macrorregiões do Sul, Oeste, Leste do Sul e Centro-Sul continuam consideradas em Cenários Epidemiológico e Assistencial Desfavoráveis. Essa categoria foi criada na semana passada para estabelecer restrições mais rígidas para as regiões em que a situação da pandemia continua crítica, com tendências de piora na transmissão da doença e na ocupação de leitos.
“Seguimos em um momento heterogêneo da pandemia, com mais estresse na rede assistencial em alguns locais. Por isso precisamos manter todos os cuidados e reconhecer as necessidades diferentes das regiões para tomada de decisões”, diz o secretário de Saúde, médico Fábio Baccheretti.
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