Novo estudo sobre a infecção populacional pela Covid é realizado em Pouso Alegre

Magson Gomes / 16 fevereiro 2021

Em 2020, Pouso Alegre já havia entrado na lista das 133 cidades selecionadas para a pesquisa. O levantamento atual é coordenado pela Unifesp. A coleta de dados local é feita pelo Méthodos Laboratório

Pouso Alegre, no Sul de Minas, volta a ser uma das cidades brasileiras a participar da pesquisa que busca estimar o percentual de pessoas que já foram infectadas pelo SARS-CoV-2 (Coronavírus), com o detalhamento de gênero, idade, região geográfica e condição econômica, além de poder determinar a porcentagem de assintomáticos e avaliar sintomas e letalidade. O novo estudo é coordenado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

No ano passado, essa mesma pesquisa foi realizada em Pouso Alegre, quando era coordenada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Os levantamentos são financiados pelo Ministério da Saúde e visa conhecer a proporção de casos de coronavírus na população. A EPICOVID-19 é apontada como um apoio à criação de políticas públicas mais eficientes no combate à pandemia.

A pesquisa, denominada, EPICOVID-19 BR, é realizada em 133 cidades, avaliando, aproximadamente, 150 mil pessoas em todo o Brasil.

Laboratório local faz as visitas em Pouso Alegre

Em Pouso Alegre, a coleta dos dados para a pesquisa está sob responsabilidade do Méthodos Laboratório, que irá coletar amostras de sangue de voluntários em diversas regiões demográficas da cidade. O coletador, profissional do Méthodos, abordará casa a casa, de bairros previamente selecionados e estará devidamente identificado com crachá, uniforme, jaleco com a logo do laboratório e possuirá em mãos carta da Unifesp com explicações sobre o projeto.

Nas residências voluntárias os participantes respondem a um questionário e todos os moradores podem ser testados. Posteriormente, os voluntários podem ter acesso aos seus resultados, se assim desejarem.

De acordo com os pesquisadores, o estudo tem como objetivo auxiliar as medidas de políticas públicas e de isolamento. Os resultados auxiliam no entendimento da imunidade coletiva, da taxa de contágio e também no retorno das atividades.

Dados das fases anteriores do estudo

Até a atual fase do estudo, a nível nacional, os 20% mais pobres apresentam o dobro de risco de infecção em comparação com os mais ricos; 60% dos casos têm sintomas e mais da metade dos entrevistados com anticorpos para a Covid-19 declarou ter tido dor de cabeça (58%), alteração de olfato ou paladar (57%), febre (52,1%), tosse (47,7%) e dor no c

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