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Suspeito de maus-tratos a menino de 3 anos é preso em esconderijo em Santa Rita do Sapucaí

Luíza Carvalho / 28 outubro 2020

Homem estava escondido no meio do mato. De acordo com a PM, possivelmente alguém levava mantimentos para ele diariamente. Foto: reprodução Polícia Militar

Foi preso nesta quarta-feira (28), o homem, de 22 anos, suspeito de prática de maus-tratos contra menino, de 3 anos, em Santa Rita do Sapucaí. Ele estava foragido da justiça e foi encontrado escondido, no meio do mato, às margens da BR459, em Santa Rita do Sapucaí, onde mora a criança agredida.

Segundo a Polícia Militar, o rapaz tinha armado uma rede em uma árvore e estava com alimentos e roupas para ficar no local. No momento da abordagem ele tentou fugir, mas foi imediatamente rendido e preso.

“Fizemos o cerco na área de mata onde ele estava supostamente escondido. Aproximamos de forma silenciosa e rápida. Quando o indivíduo percebeu a presença dos policiais já não tinha como fugir”, explica o Capitão Vinícius Araújo, Comandante da 114ª Cia PM. Ainda, o Capitão conta que a ação para encontrar o indivíduo era prioridade para as Polícias Militar e Civil, em virtude da gravidade dos fatos.

O homem é namorado da mãe do menino e seria o responsável pelas agressões que deixaram a criança em estado grave. Após prisão, foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

Relembre o caso

O menino continua internado no Hospital das Clínicas Samuel Libânio e apresenta melhoras no quadro de saúde. A criança chegou a ficar internada na UTI, em estado grave.

A mãe está presa desde o último sábado (24), quando um médico chamou a polícia ao perceber que os ferimentos na criança poderiam ser de maus-tratos. Em depoimento ela mudou a versão inicial e contou que o namorado seria o autor das agressões. O pai dela, avô da criança, também foi preso, nesta terça-feira (27), por ser conivente com os maus-tratos.

Na versão inicial, para justificar os ferimentos, ela disse à polícia que um guarda-roupas teria caído sobre o filho. Em seguida, sobre a queimadura, contou que cozinhava quando óleo quente espirrou na criança. Sobre a marca de mordida, a mãe disse que um cachorro teria mordido o menino.


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