Suspeito teria dito à vítima que agiu com violência porque queria a atenção dela.

Uma jovem de 21 anos foi espancada, em Paraisópolis, no Sul de Minas. O suspeito do crime é o ex-namorado dela, um rapaz de 24 anos. A vítima teria sido abordada quando voltava para casa com uma amiga, na madrugada do último sábado (03). Ela foi agredida com socos e chutes.

Segundo M.B.M.R.S, o jovem teria pedido para conversar com ela, mas a vítima se negou e as agressões teriam começado. “Eu estava a pé e ele de carro e pedi para não ser incomodada. Ele me seguiu, fez ameaças e me bateu”, afirma a vítima.

Durante o espancamento, o suspeito teria dito que agia daquela maneira porque queria a atenção da jovem. “Foram pontapés e socos na cabeça e na barriga. Minha amiga até conseguiu tirá-lo de cima de mim, mas ele ainda tentou me atropelar”, continua a jovem. Alguns conhecidos da vítima, que moravam perto de onde tudo aconteceu, teriam ajudado a moça fugir.

A jovem trincou o punho e teve vários ferimentos pelo corpo. Foto: cedida pela vítima

A jovem foi levada para um hospital da cidade. Ela teve ferimentos em várias partes do corpo e trincou um dos pulsos. A Polícia Militar registrou a ocorrência, mas o suspeito não foi encontrado.

O casal teria se conhecido no ano passado e se relacionou por dois meses. Ela teria percebido que o namorado era ciumento e resolveu terminar tudo. “Certa vez, fomos a uma festa e a gente brigou porque ele teria ficado com ciúme de um rapaz. Em casa, ele ficou tão nervoso que bateu em mim e na própria mãe. Naquele mesmo dia, dei um fim no namoro e pedi para que não me procurasse mais”, conta a vítima.

Na época, a vítima passou alguns meses em outra cidade. Quando voltou a Paraisópolis, teria sido perseguida pelo rapaz e precisou de uma medida protetiva que foi concedida em fevereiro deste ano.
Após a agressão do último fim de semana, a Polícia Civil informou que abriu inquérito e vai apurar o caso.

A jovem espera que o suspeito seja punido. “Só espero justiça porque enquanto eu fico trancada em casa, ele anda pela cidade como se nada tivesse acontecido”, conclui.

(Helena Lima/ Especial para o Terra do Mandu)