Seu Sebastião Ferreira, de 94 anos, diz que sente saudade quando a copaíba bicentenária era frondosa. O aposentado diz que já dançou muito forró ali debaixo.

Nesta quarta-feira (05) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, e o Terra do Mandu traz essa reportagem em vídeo sobre a situação da Árvore Grande. A copaíba que, segundo  estudos, já passou dos 200 anos, dá nome ao bairro e já foi ponto de encontros de milhares de famílias. Hoje, a planta já perdeu parte do seu tronco e a parte que está de pé “está morta”, afirma a superintendente de Cultura, Regina Franco. A árvore, símbolo do bairro e da cidade, é tombada pelo Patrimônio Público e Cultural de Pouso Alegre.

No início do ano, após uma parceria entre a prefeitura e o curso de biologia da Univás deu início a um trabalho de conscientização dos moradores do bairro. Segundo o biólogo e vive-coordenador do curso de biologia, Farley Soares, a copaíba está com a sanidade comprometida devido ao seu ciclo natural de ser uma árvore centenária e apresenta doenças como alguns fungos. “Depois do seu crescimento e desenvolvimento, agora ela entrou no estágio mais avançado. É um estágio de velhice mesmo, que acaba tendo suas partes danificadas”, afirmou o professor ao falar sobre a parceira.

Depois desse diagnóstico, a superintendência municipal de Cultura providenciou placas com os avisos de que a Árvore Grande corre risco de queda, para que os moradores, principalmente, crianças e adolescentes, não fiquem mais debaixo dela. Porém, essas placas estão sendo danificadas e retiradas do local em que foram fincadas. A superintendente de Cultura, Regina Franco, alerta para o cuidado que as pessoas devem tomar.