Em todo o estado, cerca de 50 atentados já foram registrados em mais de 20 cidades entre domingo e esta terça.

As Polícias Civil e Militar prenderam 18 pessoas suspeitas de participação nos atentados a ônibus coletivos nas cidades de Pouso Alegre e Itajubá, no Sul de Minas, que iniciaram na noite do último domingo (03). O balanço foi divulgado no início da tarde desta terça-feira (05) pela assessoria de comunicação da 17ª Região da PM.

Na área da 17ª RPM, foram quatro ônibus incendiados, dois em Pouso Alegre ontem à tarde, e dois em Itajubá ontem à noite. Outros dois veículos sofreram tentativas de incêndio na noite de domingo, um em cada uma dessas cidades.

Numa ação orquestrada e que teria partido de uma facção criminosa, foram cerca de 50 ataques a veículos, em mais de 20 cidades mineiras.

A polícia informa que as operações foram intensificadas com reforço de policiamento na busca de identificação e prisão dos autores dos vandalismos aos ônibus nessas cidades do Sul de Minas.

No balanço, até o momento, foram presas 18 pessoas suspeitas e apreendido material utilizado pelos criminosos.

Veja a relação dos itens apreendidos:

01 pistola 9mm apreendida
Apreensão de R$530,00
02 carregadores 9mm
15 munições 9mm
01 Balança de precisão
01 Celular Motorola
01 rádio comunicador
01 Base carregadora do rádio comunicador
01 Porção de maconha
01 Porção de cocaína
01 Moleton Azul utilizado na ação criminosa
01 Moleton Cinza Utilizado na ação criminosa com sinais de queimadura
01 Notebook Positivo
03 cartões de banco
01 CNH.

ATUALIZA ATENTADOS

A noite de ontem e até início da tarde desta terça-feira não houve novos atentados em Pouso Alegre. O último caso foi registrado no bairro Belo Horizonte às 15h30. Duas horas depois do ataque ao ônibus no bairro Recanto dos Fernandes. Ainda ontem, um casal foi preso por suspeita de estar por trás da organização das ações na cidade.

POUSO ALEGRE REGISTRA 3 ATAQUES A ÔNIBUS EM MENOS DE 24 HORAS

POLÍCIA PRENDE SUSPEITOS DOS ATAQUES A COLETIVOS

Todo efetivo da Polícia Militar, incluindo policiais do setor administrativo, foi colocado nas ruas para fazer o patrulhamento. A Polícia Civil também empenhou sua investigação nos atentados. O ministério Público participa das investigação através da promotoria que coordena o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Há suspeita que os atentados tenham sido feitos a mando de uma facção criminosa. A motivação e de onde partiu a ordem estão sob investigação.

A polícia informa que as ações conjuntas permanecem com o intuito de proporcionar segurança para a população e que qualquer informação sobre autoria dos vandalismos a pessoa pode ligar no 190.

[metaslider id=”4967″]