Assunto gerou discussão entre eles. Votação de reajuste para servidores municipais também foi adiada.

Estavam na pauta de votações na sessão de ontem dos vereadores de Pouso Alegre três projetos que davam reajustes salariais. Um concedia 6,5% para os próprios vereadores, outro dava 7% para os servidores públicos municipais, e o terceiro concedia reajuste também de 7% para os servidores efetivos da câmara municipal. Os dois primeiros projetos foram retirados e não foram votados. Mas, a possibilidade de reajuste nos salários dos vereadores rendeu polêmica.

Atualmente, os vereadores de Pouso Alegre recebem por mês R$ 9.579 reais. Prevendo que o projeto com mais 6,5% não passaria, a Mesa Diretora o retirou logo no início da sessão.

O vereador Edson Donizeti (PSDB) disse que o projeto era uma vergonha e não foi discutido entre eles com antecedência.

Rodrigo Modesto (PTB) teve o mesmo raciocínio com relação ao projeto não ter sido discutido. Já o vereador Oliveira Altair (PMDB) defendeu o reajuste justificando que esse é um direito constitucional.

Os vereadores André Prado (PV) e Mariléia Franco (PSDB) pediram um a parte a Oliveira para comentar o assunto dizendo que cada vereador tem sua liberdade para se posicionar, aí já dando uma cutucada no colega Dr. Edson que fez um discurso mais raivoso.

Leandro Morais (PPS) disse que já seria contrário, caso o projeto tivesse sido colocado para ser votado.

O vereador Bruno Dias (PR) postou vídeo em rede social pedindo para a população ir à câmara protestar contra o projeto. Ele justificou:

O presidente da Câmara, vereador Adriano da Farmácia (PR) criticou a postura do colega Dr. Edson.

Mas não foi a primeira vez e nem deve ser a última que os dois vereadores entram em um embate particular.

Após essas discussões, os vereadores foram para as votações de outros projetos que permaneciam na pauta. Depois de reunião com servidores municipais que acompanham a sessão, também foi retirado o projeto de lei que dá reajuste de 7% para os servidores da prefeitura de Pouso Alegre. A retirada foi pedida pelo líder do prefeito, vereador Dito Barbosa (PSDB).

A votação do cartão alimentação dos servidores, que estava na ordem do dia, que passaria de 290 para 310 também foi adiada.

PROJETOS APROVADOS:

Mas tiveram dois projetos aprovados. O que reajusta em 7% os salários dos servidores efetivos da Câmara Municipal.

E o projeto de autoria do vereador Leandro Morais que cria os Ecopontos Culturais, locais para a população ter acesso de graça a livros, CDs, DVDs e revistas.