A informação que o Astra participava de um racha foi confirmada pela PM, através de testemunhas que presenciaram o acidente. A vítima foi atingida quando chegava em sítio, onde mora.

Motorista fugiu do local do acidente. Foto: Terra do Mandu

Um homem trabalhador, de 59 anos, foi a vítima fatal de um atropelamento na tarde deste domingo (04), na BR-459, em Pouso Alegre. A vítima, identificada como Francisco, mais conhecido como Chico, estava de bicicleta quando foi atingido, no acostamento, por um carro em alta velocidade.

A informação da Polícia Militar, e testemunhas no local, é que o motorista do carro Astra participava de um racha com um outro carro. No ponto do acidente, o motorista do Astra tentou ultrapassar um outro veículo pela direita, quando atingiu o ciclista. Seu Chico foi lançado para fora da pista e sua bicicleta ficou despedaçada.

O motorista que provocou o acidente perdeu o controle da direção, voltou para pista e bateu na lateral de um Ford Ka, que seguida no mesmo sentido. O motorista do Astra fugiu do local do acidente.

A reportagem do Terra do Mandu esteve no local do acidente, no KM 97 da rodovia, há um km do trevo de acesso a Pouso Alegre com a MG-179, próximo ao presídio.

Segundo a Polícia Militar, testemunhas disseram o Astra participava de um racha com um Gol branco. A PM fez a segurança e acionou a perícia da Polícia Civil até a chegada da Polícia Rodoviária Federal, corporação que fará o boletim de ocorrência do acidente.

O motorista do Ford Ka também conversou com a reportagem do Terra do Mandu. Lucas Scodeler conta que o motorista do Astra ainda tentou arrancar com o carro do local. Porém, o veículo não funcionou. No entanto, um outro carro parou na rodovia e o motorista fugiu do local do acidente. Ainda não está claro se quem deu a carona foi o outro veículo que participava do suposto racha.

ENTREVISTAS FEITAS NO LOCAL:

O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Pouso Alegre (IML). Os patrões de ‘Chico’ estavam no local do acidente. O homem era funcionário do Grupo Celinho há 30 anos. Ele estava a menos de 500 metros do sítio onde mora.