Vereadores pediram para o presidente se explicar porque o nome dele ainda aparece no rótulo de frascos de medicamentos manipulados no estabelecimento fechado. Adriano da Farmácia voltou a afirmar que não é mais proprietário da unidade.

Na quinta-feira (01) da semana passada, a Vigilância Sanitária de Pouso Alegre interditou uma farmácia de manipulação no bairro São Cristóvão. O local foi fechado após denúncia de que funcionava com alvará vencido e com substancias também fora do prazo de validade. No mesmo dia, correu a informação que a farmácia ainda era do presidente da Câmara Adriano da Farmácia (PR). Imediatamente, o vereador usou as redes sociais para informar que não era mais proprietário daquela unidade desde o fim do ano passado.

Cliente lê aviso coloca na farmácia interditada.

Mas, os esclarecimentos do presidente do Legislativo Municipal não convenceram alguns vereadores. Durante a Sessão Ordinária semanal, os vereadores Luiz Antônio dos Santos, Campanha (PROS), e André Prado (PV), pediram que Adriano da Farmácia explicasse seu envolvimento no caso.

Campanha questiona como “um frasco de medicamento manipulado na farmácia interditada e retirado um dia antes dos fiscais da vigilância irem ao local traz o nome de Adriano César Pereira Braga, o Adriano da Farmácia, como farmacêutico responsável”.

Prado ainda solicitou que Adriano se afastasse da Mesa Diretora nesse período que o caso está sendo investigado.

Ouça o que disse o vereador Campanha:

Agora ouça André Prado:

O presidente da Câmara também utilizou a Tribuna para se explicar. Adriano da Farmácia mostrou aos dois vereadores um documento onde informa que ele não é mais proprietário da farmácia interditada desde o ano passado.

Ouça Adriano da Farmácia:

Adriano também explica porque o nome dele ainda aparece no frasco como farmacêutico responsável: