Um percurso de pouco mais de 60 quilômetros pela Serra da Mantiqueira, repleto de fé, reflexão e contato com a natureza, agora integra as rotas de turismo religioso de Minas Gerais. O Caminho da Agonia passa pelas cidades de Cristina, Maria da Fé, Pedralva e Itajubá. O nome se refere ao Santuário de Nossa Senhora da Agonia, em Itajubá, onde encerra o percurso. A devoção tem origem em Viana do Castelo, em Portugal.
Cristina Paes, do Sebrae, e Rafael Reek, Presidente da Associação Peregrina Amigos do Caminho da Agonia, falam sobre a nova roda turística. Confira no vídeo acima!
A nova rota foi lançada oficialmente neste mês de agosto de 2025, durante a Travel Next Minas, no Expominas, em Belo Horizonte, mas já existe há cerca de dois anos. Ele foi idealizado em 2019, mas inaugurado em 2023.
A proposta do novo roteiro é unir fé, contemplação das paisagens da Mantiqueira e gastronomia regional, atraindo peregrinos, cicloturistas e turistas. A rota conta com sinalização adequada, pontos de apoio estruturados e incentivo a produtos de base comunitária, como cafés, azeites, queijos e doces, produtos produzidos nas cidades sede do percurso.
Para que o turista seja bem atendido, agora que a rota se tornará ainda mais conhecida, o Sebrae prepara treinamentos para representantes da rede gastronômica da região, assim como os representantes de hospedagem. Está sendo trabalhada a qualificação de empreendedores locais, para fortalecer a cadeia turística e melhorar a competitividade dos pequenos negócios.
No lançamento na capital mineira, Itajubá esteve representada pela secretária de Cultura e Turismo, Cássia Almeida. Para a Prefeitura, o reconhecimento da Rota da Agonia promove Itajubá com o turismo religioso, mostrando as belezas naturais do percurso feito pelos peregrinos, apresentando a cultura do povo e fomentando a atividade turística regional.
‘Caminho da Agonia’ é nova rota turística religiosa lançada no Sul de Minas
Além da Rota da Agonia, o Sul de Minas conta também com outras rotas religiosas, como o “Caminho da Fé”, com origem em São João da Boa Vista (SP) e que passa por diversas cidades mineiras, como Andradas, Tocos do Mogi, Inconfidentes, Borda da Mata, Ouro Fino, Estiva, Consolação e Paraisópolis; o “Caminho de Nhá Chica”, com foco em Baependi e outras cidades onde ela viveu e realizou milagres; o “Caminho de Padre Victor”, com passagens por Três Pontas e outras localidades onde ele atuou; e o “Caminho da Luz” que incentiva o contato com a natureza e a espiritualidade, com foco em cidades como Gonçalves e outras da região da Mantiqueira.
“O reconhecimento da Rota da Agonia como prioritária de divulgação pelo Governo Estadual é uma grande conquista para Itajubá dentro desse importante caminho de peregrinação que une quatro cidades da região e tem como ponto de chegada o magnífico Santuário de Nossa Senhora da Agonia, que é único no Brasil. Estaremos, com isso, promovendo Itajubá com o turismo religioso, mostrando as belezas naturais do percurso feito pelos peregrinos, apresentando a cultura do nosso povo e fomentando a atividade turística regional”, disse a Secretária de Cultura e Turismo, Cássia Almeida.
Outras rotas religiosas
Além do “Caminho da Agonia”, o Sul de Minas já conta com outras rotas religiosas como o “Caminho da Fé”, o “Caminho de Nhá Chica”, o “Caminho de Padre Victor” e o “Caminho da Luz”.
O “Caminho da Fé” é uma das rotas mais conhecidas, com origem em São João da Boa Vista (SP) e passagem por diversas cidades mineiras, como Andradas, Crisólia, Tocos do Mogi, Inconfidentes, Borda da Mata, Ouro Fino, Estiva, Consolação e Paraisópolis.
Já o “Caminho de Nhá Chica” celebra a vida e a obra da beata Francisca Paula de Jesus, conhecida como Nhá Chica, com foco em Baependi e outras cidades onde ela viveu e realizou milagres.
O “Caminho de Padre Victor” homenageia o beato Padre Victor, com passagens por Três Pontas e outras localidades onde ele atuou. Já o “Caminho da Luz” incentiva o contato com a natureza e a espiritualidade, com foco em cidades como Gonçalves e outras da região da Mantiqueira.