Delegado explica motivo de estudante de medicina ter espancado adolescente
Menor levou 12 pontos na cabeça, após agressão na sexta de Carnaval em Pouso Alegre. Festa entre adolescentes, na casa do agressor e a convite da sobrinha dele, motivou as agressões, segundo a PCMG.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito sobre a agressão de um homem, de 36 anos, a um adolescente, de 15 anos, em Pouso Alegre/MG. O caso aconteceu na sexta-feira de Carnaval (28/2), na Rua Francisco Campanela, próximo à Avenida Vicente Simões.
De acordo com o Delegado Marcello Paladino, que conversou com o Terra do Mandu nesta terça-feira (1º/4), o inquérito policial foi concluído com ajuda de imagens de câmeras de segurança e testemunhas.
Ele confirmou que o autor foi qualificado e não existe mais dúvidas acerca da autoria e nem da motivação do crime. O autor indiciado é um homem de 36 anos, residente de Pouso Alegre e estudante de medicina.
“A partir das imagens que foram captadas pelas câmeras, a gente pôde analisar a autoria, o autor do crime, testemunhas e pôde comprovar a extrema violência e covardia que foi implementada pelo indiciado. A motivação a gente pode dizer que foi o fato do inconformismo por parte do indiciado. Ele tem complexão física que pode ser observada muito maior do que a da vítima. Então assim, foi um ato de covardia, ainda pelo fato de ele ter agredido por trás a vítima e pela própria desproporção entre a complexão física dele e do adolescente”, disse o delegado.
A investigação apontou que o agressor agiu contra o adolescente, motivado por uma festa que aconteceu na casa dele, sem sua permissão, pois ele estava em viagem. Entretanto, o Delegado explicou que a confraternização teria sido organizada pela sobrinha do suspeito, e que os adolescentes participantes não sabiam que o proprietário da casa não estava sabendo que a festa estava acontecendo na residência.
“Em torno de uma semana antes do ataque, foi quando aconteceu essa confraternização. E é importante destacar que essa festa foi capitaneada pela sobrinha do indiciado, que permitiu o acesso desses adolescentes na residência e que, a princípio, não sabiam do fato dele não ter ciência da utilização da residência dele naquele momento. A gente não chegou a concluir, se houve essa ciência ou não, mas a princípio não houve essa ciência por parte dos outros adolescentes, que acabaram sofrendo a consequência pelo fato de estarem presentes no local”, afirmou o delegado.
O delegado ainda citou que a PCMG conseguiu confirmar que o homem, indiciado pelas agressões, teria dito que iria “pegar” os outros adolescentes que foram e usaram a casa dele. Essa informação da ameaça do homem aos adolescentes, está no inquérito policial.
“Existe essa informação no inquérito policial, por uma das testemunhas, que diz que ele pegaria um por um daqueles que tiveram presentes na casa dele. Mas, que na sobrinha ele não podia encostar, por ser filha da irmã dele. Então ele não encostaria nela, mas os outros adolescentes ele pegaria um por um. E foi o caso da vítima aí que apareceu nas imagens, vítima de agressão”, disse.
O delegado disse que o autor das agressões optou por permanecer em silêncio, quando esteve na delegacia, mas ele foi indiciado pelo crime de lesão corporal majorada, crime que tem a pena aumentada devido a determinadas circunstâncias.
“Crime com o aumento de pena, pelo fato de não ter socorrido a vítima e não ter adotado ali atitudes que minorassem as consequências do ato dele”, disse.
Por fim, o delegado explicou que a lesão corporal não é um crime que gera reclusão. No entanto, ele vai responder a um processo penal e todas as consequências que isso acarreta na vida de uma pessoa.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito sobre a agressão de um homem, de 36 anos, a um adolescente, de 15 anos, em Pouso Alegre/MG. O caso aconteceu na sexta-feira de Carnaval (28/2), na Rua Francisco Campanela, próximo à Avenida Vicente Simões.
De acordo com o Delegado Marcello Paladino, que conversou com o Terra do Mandu nesta terça-feira (1º/4), o inquérito policial foi concluído com ajuda de imagens de câmeras de segurança e testemunhas.
Ele confirmou que o autor foi qualificado e não existe mais dúvidas acerca da autoria e nem da motivação do crime. O autor indiciado é um homem de 36 anos, residente de Pouso Alegre e estudante de medicina.
“A partir das imagens que foram captadas pelas câmeras, a gente pôde analisar a autoria, o autor do crime, testemunhas e pôde comprovar a extrema violência e covardia que foi implementada pelo indiciado. A motivação a gente pode dizer que foi o fato do inconformismo por parte do indiciado. Ele tem complexão física que pode ser observada muito maior do que a da vítima. Então assim, foi um ato de covardia, ainda pelo fato de ele ter agredido por trás a vítima e pela própria desproporção entre a complexão física dele e do adolescente”, disse o delegado.
A investigação apontou que o agressor agiu contra o adolescente, motivado por uma festa que aconteceu na casa dele, sem sua permissão, pois ele estava em viagem. Entretanto, o Delegado explicou que a confraternização teria sido organizada pela sobrinha do suspeito, e que os adolescentes participantes não sabiam que o proprietário da casa não estava sabendo que a festa estava acontecendo na residência.
“Em torno de uma semana antes do ataque, foi quando aconteceu essa confraternização. E é importante destacar que essa festa foi capitaneada pela sobrinha do indiciado, que permitiu o acesso desses adolescentes na residência e que, a princípio, não sabiam do fato dele não ter ciência da utilização da residência dele naquele momento. A gente não chegou a concluir, se houve essa ciência ou não, mas a princípio não houve essa ciência por parte dos outros adolescentes, que acabaram sofrendo a consequência pelo fato de estarem presentes no local”, afirmou o delegado.
O delegado ainda citou que a PCMG conseguiu confirmar que o homem, indiciado pelas agressões, teria dito que iria “pegar” os outros adolescentes que foram e usaram a casa dele. Essa informação da ameaça do homem aos adolescentes, está no inquérito policial.
“Existe essa informação no inquérito policial, por uma das testemunhas, que diz que ele pegaria um por um daqueles que tiveram presentes na casa dele. Mas, que na sobrinha ele não podia encostar, por ser filha da irmã dele. Então ele não encostaria nela, mas os outros adolescentes ele pegaria um por um. E foi o caso da vítima aí que apareceu nas imagens, vítima de agressão”, disse.
O delegado disse que o autor das agressões optou por permanecer em silêncio, quando esteve na delegacia, mas ele foi indiciado pelo crime de lesão corporal majorada, crime que tem a pena aumentada devido a determinadas circunstâncias.
“Crime com o aumento de pena, pelo fato de não ter socorrido a vítima e não ter adotado ali atitudes que minorassem as consequências do ato dele”, disse.
Por fim, o delegado explicou que a lesão corporal não é um crime que gera reclusão. No entanto, ele vai responder a um processo penal e todas as consequências que isso acarreta na vida de uma pessoa.
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