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Pouso Alegre recebe apresentações do 22º Festival Mundial de Circo

Neste domingo (13/10), Pouso Alegre recebe apresentações do 22º Festival Mundial de Circo. Esse é o maior festival circense da América Latina.

A cidade recebe a Oficina de Bolhaterapia, ministrada por Raphael Xavier. O artista ensina a confeccionar brinquedos que possibilitam às crianças e adultos a fazerem bolhas de sabão gigantes. A programação também conta com a Oficina de Vivência Circense, realizada pelo grupo Uai Circo. O público terá a oportunidade de viver uma experiência única ao experimentar técnicas circenses como malabares, equilíbrio e acrobacia.

Bolhaterapia. Foto: Verônica Manevy

O festival também leva à cidade o “Espetáculo de Variedades”, com apresentações de números curtos de artistas nacionais e internacionais, que percorrem pelas diversas técnicas circenses, como o malabarismo, trapézio, equilibrismo, contorcionismo, ilusionismo, palhaçaria entre outras. O espetáculo é dirigido espanhol Cisco Aznar.

Encerrando a programação em Pouso Alegre está o espetáculo “Cavaco e sua Pulga”, apresentado pela Caravana Tapioca, de São Paulo. A peça transporta o público para o universo clássico e imaginário do circo de pulgas, com a personagem Maria, a pulga adestrada que chega de paraquedas, canta, faz música com panelas, cospe fogo, doma uma fera, entre outras habilidades nunca vistas. Cavaco, o excêntrico domador, faz a costura dos números com música ao vivo, malabarismo, magia e comicidade.

Veja a programação, toda na Praça João Pinheiro:

10h às 12h – Oficina de Bolhaterapia e Oficina de Vivência Circense

14h – “Espetáculo de Variedades” com artistas nacionais e internacionais

Direção de Cisco Aznar.  Indicação: livre. Duração: 40 minutos

15h – Espetáculo “Cavaco e sua Pulga” com o grupo Caravana Tapioca (SP)

Classificação: livre. Duração: 60 minutos

Sobre o festival

O Festival Mundial de Circo tem o patrocínio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e da Cemig. O evento reúne artistas nacionais e internacionais desde 2001, em Belo Horizonte, e coloca o CIRCO no ‘centro do picadeiro’, possibilitando ao público e aos artistas viverem intensamente a arte circense.

Já são mais de 1.000 apresentações de 540 grupos e artistas de 39 países e de várias cidades do Brasil. O festival também já circulou por inúmeras cidades do interior de Minas Gerais e passou pelo Rio de Janeiro e pelo Recife.

Fernanda Vidigal, idealizadora e coordenadora do Festival Mundial de Circo, explica que o principal objetivo do festival é fomentar e valorizar a arte circense, que é universal e um direito de todos.

“Ao longo das 22 edições, o Festival Mundial de Circo foi realizado em diversos formatos, locais e cidades, sempre com a missão de promover e democratizar a arte circense, e de formar plateia para o circo nacional. O Festival já circulou por inúmeros municípios do interior de Minas Gerais, mas o projeto de circulação foi interrompido durante a pandemia. Agora é hora de voltar a promover esse encontro da arte circense com o público do interior de Minas, de levar a alegria e a cultura do circo para os quatro cantos do Estado, com uma programação nunca vista pelos públicos dessas cidades.”