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PC vai investigar acusações de assédio sexual contra professor em Pouso Alegre

Polícia informou que várias vítimas, entre 6 e 15 anos, estão sendo ouvidas. Professor foi demitido e secretária explicou decisão

Iago Almeida / 29 fevereiro 2024

Delegacia Polícia Civil em Pouso Alegre / Foto: Terra do Mandu

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que instaurou um inquérito para investigar as denúncias envolvendo um professor, de 44 anos, denunciado por importunação sexual em Pouso Alegre. Ele atuava na rede municipal e foi demitido no último dia 23 de fevereiro.

As denúncias vieram à tona em julho do ano passado, quando uma aluna de 11 anos percebeu que estava sendo vítima após participar de uma palestra, na própria escola, sobre o tema. O professor estava lecionando na Escola Municipal Jandyra Tosta de Souza, no bairro Belo Horizonte, onde foi aberta a sindicância.

A demissão aconteceu após uma comissão processante, por parte da prefeitura, ser formada ainda em 2023 para apurar as denúncias. Segundo a Polícia Civil, várias vítimas, com idade entre 6 e 15 anos, estão sendo ouvidos e as investigações tramitam em sigilo.

“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga, por meio de Inquérito Policial, as denúncias envolvendo importunação e abuso sexual cometido por um professor de 44 anos, em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Várias vítimas com idades entre seis e 15 anos, ou seus responsáveis, estão sendo ouvidos nesta etapa do procedimento. Por envolver menores, as investigações tramitam em sigilo. Outras informações somente com a conclusão do Inquérito”, disse a nota.

O que disse a Defesa?

O Terra do Mandu procurou a defesa do professor, que enviou uma nota informando que está convicta da inocência do cliente e que vai se manifestar dentro dos autos do processo administrativo disciplinar. Os advogados ainda informaram que vão proceder com o recurso cabível e preservarão o sigilo e a identidade dos envolvidos no processo.

“Considerando as supostas irregularidades que ensejaram processo administrativo disciplinar, na intenção de preservar sua imagem e integridade, ainda que convicto de sua inocência, informa que irá se manifestar dentro dos autos, bem como procederá com o recurso cabível. Entendendo a necessidade de preservar o sigilo, bem como a identidade de todos os envolvidos no processo administrativo disciplinar, após esta nota somente se manifestará através dos seus advogados e pelas vias processuais, quando exercerá o seu legítimo direito de defesa”.

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