A sessão ordinária da noite desta terça-feira (16/05), foi marcada por um desentendimento, entre dois vereadores na Câmara Municipal de Pouso Alegre. Palavras de ofensas chegaram a ser disparadas na tribuna.

A discussão aconteceu entre o presidente Leandro Morais (PSDB) e o vereador Hélio da Van (MDB), durante a sessão que discutia a situação de falta de pagamento de salários à vigilantes armados, que trabalhavam para uma empresa terceirizada para a prefeitura.

A empresa é a Plantão, anteriormente contratada pela prefeitura para prestar serviço de segurança e vigilância em prédios públicos municipais. O contrato com a administração pública foi rescindido no final de fevereiro, atingindo cerca de 160 profissionais.

Mas, segundo vigilantes, quase três meses depois, eles seguem sem receber salários referentes ao final de 2022 e início deste ano, além de direitos trabalhistas. Por isso, eles foram mais uma vez protestar na Câmara, pedindo apoio dos vereadores e cobrando para que providências sejam tomadas.

O clima esquentou na tribuna depois que um requerimento do presidente da Casa Legislativa, que pedia informações à prefeitura sobre o caso dos trabalhadores, foi rejeitado por 11 votos a 3.

No momento da discussão, os vereadores trocaram ofensas e acusações; palavras como ‘medíocre’, mau caráter’ e ‘canalha’ foram utilizadas durante o bate boca. ASSISTA O VÍDEO:

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A sessão completa desta terça-feira pode ser assistida no canal da câmara no youtube (clique aqui).

Depois disso, o líder do governo na Câmara, vereador Reverendo Dionísio (União), explicou que um outro requerimento de igual conteúdo já havia sido aprovado na Casa em dezembro de 2022. Com isso, segundo ele, um novo requerimento só atrasaria o processo de resposta do executivo.

Além disso, o vereador citou ainda que uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira (22/05), entre o Executivo, vereadores e responsáveis, para discutir justamente o assunto.

Ao final da sessão, o vereador Hélio da Van pediu desculpas ao presidente da Câmara por ter se exaltado. O Terra do Mandu entrou em contato com a assessoria de comunicação da câmara, que informou que a Casa Legislativa não vai se pronunciar sobre o assunto.