PM já visitou mais de 6 mil escolas em MG; em PA, reforço é anunciado
PM se reuniu com prefeito, secretária, diretores e coordenadores das escolas para criação das Redes de Proteção Preventiva em Pouso Alegre
Iago Almeida / 18 abril 2023PM se reuniu com prefeito, secretária, diretores e coordenadores das escolas para criação das Redes de Proteção Preventiva em Pouso Alegre
Iago Almeida / 18 abril 2023Desde o lançamento da Operação de Proteção Escolar, cerca de 6,9 mil escolas já receberam a visita de policiais militares em Minas Gerais. Diversos municípios estão buscando ações, diante do cenário de sensação de insegurança escolar.
Durante as visitas, policiais repassam dicas de segurança e de autoproteção aos estudantes, professores e demais profissionais da educação. A agenda prevê, ainda, palestras e outras ações educativas e de prevenção para fortalecer a rede, criando uma rotina educativa.
“Continuaremos a operação ao longo da semana, com previsão de empenho maciço do serviço operacional na quinta-feira (20/4). Militares que atuam na administração serão deslocados para a porta das escolas, aumentando o efetivo disponível para a operação e a segurança da comunidade escolar”, destacou o capitão Cristiano Araújo.
Em Pouso Alegre, uma reunião foi promovida no dia 15 de abril, no auditório do 20º Batalhão da Polícia Militar, para tratar sobre a segurança. Entre as ações, foi tratada a construção da Rede de Proteção Preventiva das Escolas de Pouso Alegre.
Também foram anunciados reforços nas ações dentro das escolas, intensificação do trabalho junto à Polícia Militar e também o cuidado com a saúde mental dos alunos, pais e colaboradores da Rede Municipal de Ensino.
Participaram do encontro, além da Polícia Militar, o Prefeito Cel Dimas; a Secretária de Educação, Suelene Marcondes; 69 diretores e coordenadores das escolas da rede municipal, estadual e particular.
“A educação e segurança é realizada de forma conjunta. Pais, estudantes, profissionais da educação, poder público e órgãos de segurança possuem suas responsabilidades e precisam executá-las. Recentemente, temos a sensação de insegurança e, por isso, junto com a respeitada Polícia Militar, reunimos quase 70 profissionais para discutir estratégias de segurança no ambiente escolar. Essa proximidade com a PM só traz benefícios”, disse o prefeito.
Já na tarde desta segunda-feira (17/04), a Secretaria de Educação promoveu um encontro de todos os diretores para uma formação com psicóloga e orientadora pedagógica.
“Nós entendemos que neste momento precisamos realizar diversos trabalhos em variados pontos. Estamos passando por um momento de muita notícia falsa e esse compartilhamento em massa gera um medo em todos os envolvidos no ambiente escolar. A segurança é um item fundamental e deve ser tida em diversas frentes, incluindo a psicológica. A ideia é que os diretores saibam como se comportar e repassem esse conhecimento. Entretanto, também temos as psicólogas que atendem nas nossas escolas e estão reforçando o trabalho”, pontuou a Secretária de Educação,
A Orientadora Educacional, Alessandra Patriota, explica que “a nossa ideia é que possamos trazer mais segurança e informação para enfrentar essa situação de fake, que não vivemos antes, mas que estamos preparados emocionalmente para contribuirmos e não atrapalhar a questão emocional de toda população”.
A PMMG também aborda notícias que têm circulado nas redes sociais e causado insegurança entre a comunidade escolar de todo o estado. Num primeiro momento, o capitão tranquilizou a comunidade com a informação de que a inteligência da PMMG não detectou anormalidades em Minas Gerais.
“Quase a totalidade das informações checadas por nós são inverídicas”, disse. A Polícia Militar reforça que toda ameaça que chega à corporação é checada. Essa informação ou ameaça passa a ser considerada boato somente após a instituição concluir a verificação de procedência e conteúdo.
Nesse sentido, alertou o capitão, as pessoas não devem consumir como verdade – e de imediato – tudo o que é publicado na Internet. Ele ressaltou, ainda, que as forças policiais seguem sempre mobilizadas para a melhor resposta de segurança e proteção aos mineiros.
Vale destacar que nesta semana, uma adolescente da cidade foi identificada pela Polícia Civil como autora mensagens de ofensas e ameaças enviadas a uma coordenadora de escola de Santos/SP.
“Episódios de violência causam sensação de insegurança generalizada, mas não estamos alheios. Todos os nossos esforços estão voltados para fortalecer essa rede de proteção. Ameaça para uma escola significa ameaça para todas”, disse. “Neste momento, reitero, não há qualquer lastro de ameaça de ataque a escola em Minas detectado pelos órgãos de inteligência”, concluiu.
A PMMG iniciou a semana com o lançamento de cartilha com dicas de segurança voltadas ao ambiente escolar. O material traz, entre outras dicas, alerta sobre notícias falsas que são compartilhadas nas redes sociais e como denunciar conteúdos relacionados a ataques às escolas ou pessoas em atitudes suspeitas, além de orientação sobre respeito aos colegas e professores e materiais que podem ser levados para unidades de ensino.
O Proerd é iniciativa da Polícia Militar de Minas Gerais com base no Projeto D.A.R.E. Drug Abuse Resistance Education (D.A.R.E.), implantado inicialmente em Los Angeles/EUA, em 1983, e atualmente presente em mais de 58 países do mundo. O objetivo do programa é a prevenção ao uso abusivo de drogas e o combate à violência entre jovens.
As aulas são ministradas por policiais militares fardados que, orientados por manuais específicos, ensinam crianças e adolescentes a reforçar a autoestima, lidar com tensões, resistir às pressões do ambiente, além de aprimorar o espírito de cidadania.
Em caso de ameaças direcionadas a pessoas específicas ou instituições públicas e/ou privadas, como as unidades de ensino, a PCMG orienta que as vítimas ameaçadas compareçam à unidade policial mais próxima de sua residência para o devido registro dos fatos e demais orientações de segurança.
Todas as mensagens de ameaças de ataques a escolas que forem recebidas, não devem ser propagadas e, sim, levadas ao conhecimento da polícia, para as diligências cabíveis.
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