Morador protesta contra alagamentos no Faisqueira e acaba autuado

Um morador do bairro Faisqueira, em Pouso Alegre, realizou um protesto nesta terça-feira (27/12), na Rua Antônio Scodeler, após perder seus móveis e eletrodomésticos em meio ao alagamento que atingiu sua casa. Tadeu de Almeida queimou alguns móveis e pneus durante a manifestação.

Vale destacar que a residência de Tadeu foi totalmente tomada pela água das chuvas na manhã da última segunda-feira (26/12). Em entrevista ao Terra do Mandu, ele relatou a situação que estava vivendo.

Já na tarde desta terça-feira, o morador, inconformado com a situação, resolveu se manifestar na rua; ele começou a colocar seus pertences no meio da via e ateou fogo em pneus no local.

Em nota, a prefeitura informou que a ação de Tadeu acabou obstruindo a passagem de veículos e dificultando o trabalho de limpeza que vinha sendo realizado pela equipe da Secretaria de Obras, através da empresa Vina.

De acordo com a nota, o Secretário Municipal Interino de Infraestrutura, Obras e Serviços Públicos estava acompanhando o trabalho realizado e teria atendido prontamente o morador, que se negou a receber o auxílio da Prefeitura através do serviço de caminhão cata treco.

“A Prefeitura esteve no local por 3 vezes para realizar o recolhimento dos móveis do referido morador, porém ele se negou a receber o serviço”, informou o secretário.

A Polícia Militar foi chamada ao local para que os pertences pudessem ser retirados da rua. Além disso, o morador, segundo a nota da prefeitura, acabou sendo autuado por obstrução de via pública e por colocar a vizinhança em risco.

“Os pertences de Tadeu somente puderam ser retirados após a Polícia Militar comparecer ao local. Os fiscais da Prefeitura dos setores de Obras, Postura e Meio Ambiente autuaram o morador por obstrução da via pública e por colocar a vizinhança em risco através da queima de pneu próximo ao posto de combustível”, esclareceu a prefeitura.

“O ocorrido gerou um engarrafamento na Av Antônio Scodeler, impedindo o trânsito por mais de uma hora. Os móveis foram recolhidos e a Prefeitura prosseguiu com a limpeza do local”, completou a nota.