Região

Suspeitos de estelionato e organização criminosa são presos em Itajubá

Polícia Civil afirma que grupo montou uma empresa fictícia para aplicar golpes; vítimas tiveram prejuízos de R$ 65 mil e R$ 70 mil

Iago Almeida / 06 julho 2022

Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão nesta terça-feira (05/07), em Itajubá, e prendeu cinco suspeitos de estelionato e organização criminosa. A operação foi nomeada de ‘Cadoz’ e detectou que os suspeitos montaram uma empresa fictícia para aplicar golpes.

De acordo com a PC, foram cumpridos quatro mandados de prisões temporárias e uma prisão em flagrante, além de 11 de busca e apreensão. Os presos, com idades entre 30 e 57 anos, responderão por estelionato, organização criminosa e receptação.

Durante a operação foram apreendidos documentos, aparelhos celulares, cheques, um veículo e aparelhos eletrônicos. Entretanto, os trabalhos irão continuar para identificação de possíveis outros envolvidos no crime, receptadores e mais vítimas.

Investigações começaram em maio

As investigações começaram em maio deste ano, após a Polícia Civil tomar conhecimento de que a quadrilha havia agido contra uma loja de óleos lubrificantes da cidade de Arcos, no Centro-Oeste de Minas. O proprietário relatou prejuízo de R$ 70 mil.

Posteriormente, uma semana após o começo das investigações, a polícia identificou que os mesmos criminosos haviam aplicado o golpe em uma loja de materiais de construção em Itajubá. O prejuízo, neste caso, foi de R$ 65 mil.

A quadrilha teria montado um empresa com o nome ‘Comercial Piranguinho’ para poder aplicar os golpes, com documentos adulterados e dados financeiros falsos. Assim, os suspeitos se apresentavam para as vítimas, pegavam os documentos e autorizações dos departamentos jurídicos das lojas e realizavam compras com vencimento a prazo.

Em seguida, eles recebiam as mercadorias, mas não enviavam o pagamento, simulando transferências inexistentes, com comprovantes falsos. As mercadorias eram estocadas em galpões em Itajubá e Piranguinho e depois ofertadas com preços abaixo do mercado para terceiros.


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