O corpo da motorista de aplicativo Gislaine Cristina Ornaghi foi sepultado na manhã desta quinta-feira (30/06), em Jacutinga, mais de 100 dias depois de ser encontrado carbonizado no bairro Caracóis, zona rural de Ouro Fino. O encontro aconteceu no dia 13 de março e o corpo estava no Instituto Médico Legal (IML), desde então, para identificação.
Segundo a Polícia Civil, o Instituto Médico Legal Dr. Andre Roquette fez o estudo antropológico do corpo e, confirmou, após comparação do DNA, que trata-se da motorista de aplicativo que estava como desaparecida desde a época do crime. Entretanto, o inquérito segue em andamento para que o caso possa ser finalizado.
O crime
De acordo com informações da Polícia Militar na época, o sitiante, dono da propriedade em que o carro estava incendiado, foi quem acionou a polícia. Quando os policiais chegaram no local, o veículo e o corpo, que estava no banco de trás, já estavam completamente queimados.
“O local em que o veículo foi encontrado é um local bastante isolado e em meio a uma plantação de café. Também foi identificado pela equipe que a tampa do tanque de combustível estava aberta”, comentou a Polícia Militar.
A Polícia Começou a trabalhar com a hipótese de que o corpo era da motorista de aplicativos, pois o proprietário da empresa avisou sobre o desaparecimento da mulher na noite do dia 12 de março.
O carro, com placas de Jacutinga, foi levado a um pátio do credenciado do Detran. Já o corpo foi levado inicialmente para o IML de Pouso Alegre e depois encaminhado ao departamento de Antropologia Forense, em Belo Horizonte, para identificação e exames mais precisos.