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Homem é condenado a 24 anos de prisão por matar ex-namorada em Conceição dos Ouros

Júri popular ainda condenou Djalmo Henrique a pagar indenização de R$ 100 mil por danos morais. Julgamento durou quase 12 horas.

Magson Gomes / 29 abril 2022

Djalmo Henrique Pereira foi condenado a 24 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado. O homem, de 37 anos, foi julgado nesta sexta-feira (29/04) pela morte da ex-namorada Flávia Franco. O crime foi em outubro de 2020, quando a enfermeira recebeu mais de 30 facadas na garagem de casa, no momento que saía para o trabalho.

O júri popular ainda condenou o ex-companheiro de Flávia a pagar uma indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil. O julgamento durou quase 12 horas e foi realizado na Câmara Municipal de Conceição dos Ouros, cidade onde o crime aconteceu.

Pais da vítima no julgamento

O pai e a mãe de Flávia Franco foram até Conceição dos Ouros para acompanhar o julgamento. A família é de Campestre, também no Sul de Minas. Dona Vanda Martins Franco e o senhor Antônio Carlos Franco estavam emocionados desde que chegaram na cidade. Eles usavam camisetas com o rosto da filha única, onde também estava estampado o pedido de justiça.

“Faz um ano e meio que eu estou sofrendo, não sei até quando vou sofrer”! A pena máxima que existir na lei, ele merece muito mais ainda que isso. Não tem quantidade, tudo que der para ele é pouco”, disse o pai em entrevista ao Terra do Mandu no início do júri popular.

“Eu busco justiça, porque era minha única filha e eu tratava ele muito bem, como meu filho, eu nunca esperava que ele fizesse uma coisa dessas. Ela discutia muito com ele, porque ele era muito ciumento. Ele não queria separar e ela não queria mais, então foi por isso que aconteceu, por causa da separação. Eles já estavam separados, ele era ex dela, não era mais namorado”, enfatizou a mãe.

O crime

Flávia Franco foi morta na garagem de casa, na madrugada do dia 30 de outubro de 2020. Ela saía para o trabalho quando foi atacada pelo ex-namorado, único suspeito do crime.

De acordo com amigos e parentes, o casal ficou junto durante três anos, mas tinha o histórico de idas e vindas e teriam se separado a poucos dias do crime. A polícia informou que não havia registros de boletins de ocorrência por violência contra a mulher, ou medida protetiva.

Djalmo Henrique está preso desde novembro de 2020. Ele se apresentou na delegacia de Itajubá 18 dias após matar a ex.

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