Caso da psicóloga Marilda completa uma semana sem pistas do que ocorreu
Em vídeo divulgado neste domingo (29), o delegado regional comenta o andamento das investigações. VEJA NO VÍDEO ABAIXO!
Magson Gomes / 29 agosto 2021Em vídeo divulgado neste domingo (29), o delegado regional comenta o andamento das investigações. VEJA NO VÍDEO ABAIXO!
Magson Gomes / 29 agosto 2021O caso da psicóloga encontrada morta dentro do porta-malas do próprio carro, na garagem de sua casa, no bairro Fátima II, em Pouso Alegre, completa uma semana neste domingo (29). Até o momento, a Polícia Civil não tem suspeitos e nem a causa da morte de Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos. Em vídeo divulgado hoje pela assessoria de imprensa, o delegado regional, Renato Gavião voltou a afirmar que nenhuma hipótese foi descartada. E que todas as informações prestadas pelo marido da vítima foram checadas e confirmadas pela polícia, até esse momento da investigação.
O corpo da psicóloga foi encontrado pelo marido dela, um médico veterinário, de 62 anos. O marido disse ter passado a noite sábado para domingo preocupado com a mulher, que tinha enviado mensagem para ele dizendo que iria andar de bicicleta na tarde de sábado (21). Na manhã de domingo (22), o marido resolveu abrir o carro da esposa que estava na garagem e lá encontrou Marilda já sem vida. Ela estava com as mãos e os pés amarrados e com roupa e capacete de andar de bicicleta.
Sem sinais de violência aparente
A perícia da Polícia Civil não encontrou qualquer indícios de violência no corpo da psicóloga. “Vários passos investigativos foram realizados pela equipe de homicídio para saber o que realmente ocorreu. A vítima foi localizada sem nenhum sinal de violência, nenhum sinal de arranhão, nenhum sinal de injeção ou qualquer coisa do tipo. Então, hoje a Polícia Civil trabalha com todas as hipóteses. Não podemos falar em crime de homicídio, não podemos falar em suicídio até a conclusão da investigação,” afirma Renato Gavião, delegado regional de Pouso Alegre.
Marilda Matias tinha 37 anos e trabalhava em Careaçu. Foto: reprodução Instagram
Ainda de acordo com a Polícia Civil, material genético foi recolhido do corpo da vítima para exames toxicológicos. Esses exames que poderão dizer a causa da morte ainda não ficaram prontos. O delegado explica que todos os passos anteriores feitos pela vítimas estão sendo checados. Todas as informações e passos do marido também estão sendo investigados. O delegado afirma que, por enquanto, não há nada que incrimine o médico veterinário no caso.
“Por enquanto, não tem nada que o desabone. Tudo que ele relatou para a Polícia Civil condiz com o que foi apurado. Não podemos falar que ele é o autor de qualquer delito. A Polícia Civil, nesse momento, não trabalha com nenhum tipo de medida preventiva. Nós temos que ter muita cautela para essa investigação. Até então, nós temos um corpo encontrado”, diz Gavião.
Amarras poderiam ser feitas até mesmo pela vítima
O delegado explica também que as amarras feitas na psicóloga estavam de uma maneira que poderia ter sido feita por uma terceira pessoa ou até por ela mesma. “Estava amarrado, mas uma amarração que pode ter sido realizada pela própria vítima, como pode ter sido realizada por um terceiro. A Polícia Civil está investigando tudo para que esse fato seja, devidamente, esclarecido”, conclui o delegado.
Família e amigos não acreditam em suicídio
A reportagem do Terra do Mandu falou com a mãe da psicóloga Marilda e com colegas que trabalhavam com a vítima na unidade de saúde em Careaçu. Amigos e parentes não acreditam que a psicóloga tenha tirado a própria vida.
Dona Luzia Matias diz que a filha era cheia de vida e tinha muitas pessoas que a queriam bem. No entanto, a mãe também confirmou que a filha não estava feliz no Sul de Minas e queria voltar a morar com ela, em Bauru, no interior de São Paulo. Dona Luzia ainda disse que, cerca de 15 dias antes da morte, a filha chegou a dizer que iria desligar o whatsapp e não falaria com a família nos próximos dias.
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