Notícia

Psicóloga é encontrada morta em porta-malas de próprio carro em Pouso Alegre

Encontrada pelo marido, vítima estava amarrada e com roupa e capacete de andar de bicicleta. Marilda Matias morava em Pouso Alegre e era natural de Bauru (SP)

Magson Gomes / 22 agosto 2021

Marilda Matias trabalhava no município de Careaçu e morava em Pouso Alegre. Ela é de Bauru (SP). Foto: reprodução

Uma psicóloga, de 37 anos, foi encontrada morta, na manhã deste domingo (22), dentro do porta-malas do próprio carro, em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Quem encontrou o corpo e chamou a polícia foi o marido da vítima, um médico veterinário, de 62 anos. A Polícia Militar e a perícia da Polícia Civil foram para o local analisar o caso e dar início às investigações. A reportagem do Terra do Mandu também esteve no local e fez uma transmissão ao vivo (VEJA A BAIXO).

O corpo de Marilda Matias Ferreira dos Santos estava em um Corolla, estacionado dentro da garagem da casa da própria vítima. Para a PM, o marido contou que tinha recebido uma mensagem da esposa ontem avisando que ela ira pedalar. Ele disse que estava no local de trabalho, uma fazenda que fica no município de Careaçu. Mais tarde, ao chegar em casa, ele não encontrou a esposa e achou que ela ainda não teria chegado do passeio de bicicleta.

Diante do sumiço da psicóloga, o médico veterinário teria procurado por ela no hospital, delegacia. Na manhã deste domingo, quando resolveu procurar dentro do carro, encontrou a esposa no porta-malas e chamou a polícia.

Vítima estava amarrada

Segundo a PM, a psicóloga estava como os pés e as mãos amarradas. Ela estava com roupa de andar de bicicleta e com capacete. Não havia sinais externos, hematomas, de ter sofrido violência. Na primeira análise do perito no local, a informação  é que ela tenha morrido a mais de 12 horas do momento em que o corpo foi encontrado.

Sem sinais de arrombamento

O imóvel, que fica na Rua Orvietto Butti, no bairro Fátima 2, não havia sinais de arrombamento. De acordo com a tenente da PM no local, dentro da casa também não havia nenhum tipo de que algo foi revirado, nem material ou dinheiro sumido. Imagens de câmeras de segurança da rua estão sendo procuradas.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso e começar a ouvir pessoas que possam ajudar na elucidação da morte da psicóloga. O médico veterinário foi ouvido e liberado e está à disposição da polícia. O celular dele e da esposa ficaram com a polícia para serem analisados.

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