Economia

Grupo de comerciantes pede lockdown em Pouso Alegre para evitar abre e fecha

Empresários argumentam que ainda há muita gente circulando pelas ruas da cidade e que serviços essenciais também poderiam atender por delivery.

Magson Gomes / 23 março 2021

Grupo de comerciantes de Pouso Alegre pede que prefeitura feche todo o comércio, até mesmo o essencial. Eles argumentam que só assim terá resultado efetivo na diminuição dos casos e cidade não ficará no abre e fecha depois.

Nesta quarta-feira (24) completa uma semana que as restrições da onda roxa estão em vigor em Minas Gerais. Pouso Alegre segue as determinações impostas pelo Governo de Minas. A medida vai até o dia 31 e tem o objetivo de conter o agravamento da Covid-19.

Para um grupo de comerciantes, que está com suas lojas fechadas, essas restrições em vigor não surtirão o efeito esperado pelas autoridades. Esses comerciantes pedem que as medidas sejam mais rígidas e que todo o comércio, incluindo farmácias e supermercados, abaixem as portas e atendem apenas pelo delivery.

Na onda roxa, todos os estabelecimentos considerados não essenciais devem estar fechados. O objetivo é diminuir a circulação de pessoas nas ruas, incluindo toque de recolher entre as 20h e 5h. Mas, numa volta pelo centro da cidade é possível ver que ainda tem muita gente por aí.

É o ônibus circular que chega no ponto final trazendo várias pessoas. Gente em filas para fazer compras. Outros conversando próximo ao mercadão. Na Praça Senador José Bento, são vários bancos ocupados.

Os comerciantes que reivindicam um lockdown pedem também mais fiscalização nas ruas.

O que diz a prefeitura

A reportagem do Terra do Mandu procurou a prefeitura, mas, até o momento ainda não se houve uma manifestação sobre a reivindicação do grupo de comerciantes. No final da tarde, uma das medidas tomadas foi a interdição da Praça Senador José Bento, mostrada na reportagem com várias pessoas ocupando os bancos.

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