MP faz operação contra esquema que teria desviado cerca de R$ 14 milhões da prefeitura de Pouso Alegre
Magson Gomes / 11 dezembro 2019
Magson Gomes / 11 dezembro 2019
Operação do Gaeco em Pouso Alegre investiga fraude à licitação, peculato e lavagem de dinheiro. O filho do empresário foi preso. Já o pai está viajando e terá que se apresentar até às 18h. Os desvios teriam ocorrido entre 2014 e 2016. Promotores darão entrevista coletiva ainda hoje.
Dois mandados de prisão foram cumpridos contra empresário e filho dele. Equipes estão nas ruas.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (11), a Operação Capina para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão em empresas e residências de investigados de desviar recursos públicos do Município de Pouso Alegre.
Segundo as investigações, a organização criminosa praticou fraude à licitação, peculato (por meio de pagamentos feitos por serviços de locação de mão de obra não prestados) e lavagem de dinheiro. Os elementos colhidos pelo MPMG demonstraram que a organização criminosa desviou recursos públicos no montante de ao menos R$ 13.851.327,80 (treze milhões, oitocentos e cinquenta e um mil, trezentos e vinte e sete reais e oitenta centavos).
A atuação se deu por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre, do Grupo Especial de Defesa do Patrimônio Público (GEPP) e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) – Núcleo Pouso Alegre -, do 1º Ofício da Procuradoria da República em Pouso Alegre, com o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, por meio do Grupo de Operação Policial (GOP) ligado ao Núcleo de Combate à Corrupção do MPMG, e a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.
Participaram da operação quatro promotores de Justiça, um procurador da República, um delegado, cinco investigadores e um escrivão da Polícia Civil e doze policiais militares de Pouso Alegre.
Com informações da assessoria do MPMG.
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