Polícia

Polícia Civil instaura inquérito para investigar descarte de 30 kg de seringas e agulhas em terreno baldio de Pouso Alegre

Magson Gomes / 19 setembro 2019

Material foi encontrado numa área do bairro Jardim Guanabara. O dono da clínica veterinária de onde saiu o material diz que os itens foram levados por engano por um carroceiro. O empresário, que também é médico veterinário, foi conduzido para a delegacia pela PM com mais dois homens. Os três foram liberados no mesmo dia.

Material foi recolhido do terreno baldio. Foto: PMMG

A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar se uma clínica veterinária de Pouso Alegre estava realizando o descarte irregular de matérias usados em seu estabelecimento. Na noite da última terça-feira, a vigilância sanitária municipal e a Polícia Militar recolheram cerca de 30 kg de agulhas e seringas usadas. O material estava jogado em um terreno baldio do bairro Jardim Guanabara, região da Avenida Vicente Simões.

A fiscalização foi até o local após denúncia anônima. Quando a PM chegou no ponto onde os resíduos hospitalares estavam jogados, encontraram o dono da clínica e mais dois homens. Eles foram detidos em flagrante e encaminhados para a delegacia. Os três homens foram ouvidos e liberados.

A Polícia Militar de Meio Ambiente aplicou uma multa de R$ 5 mil para a clínica veterinária por crime ambiental. O inquérito da Polícia Civil ainda será concluído, quando o empresário poderá ser denunciado ao Ministério Público pelos crimes ambientais cometidos.

O QUE DIZ O DONO DA CLÍNICA

A reportagem do Terra do Mandu conversou com o médico veterinário José Roberto da Silva. Ele garante que o material não foi descartado no local com a sua autorização. De acordo com o dono da clínica, as seringas e agulhas foram retiradas de dentro do estabelecimento por engano por um carroceiro.

“A gente chamou um carroceiro para fazer um descarte de uma máquina velha e umas latas de tinta e umas gaiolas. Só que do lado disso aí tinha umas caixas de isopor com as seringas dentro. Falei isso e saí de perto para fazer um atendimento. Voltei, paguei ele e ele foi embora. Duas horas depois um vizinho do terreno me falar que acharam umas agulhas e umas seringas lá e tinha uma notinha da clínica”, conta José Roberto.

O dono da clínica diz que foi até o local, confirmou que era material de seu estabelecimento e chamou mais dois homens para ajudar a recolher, quando a Polícia Militar chegou.

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