Uma escola modelo também será construída pela construtora que assinou termo de permuta. Município foi condenado pela justiça a encontrar uma solução para retirada dos moradores dos imóveis da Rua Curruíra, no São João, que correm risco de desabamento.
Nesta semana (12/09), o prefeito de Pouso Alegre, Rafael Simões (PSDB), assinou um termo de permuta de terrenos em desuso que pertencem ao município com a empresa BRZ empreendimentos. O termo foi assinado após a prefeitura lançar edital com a proposta para construção de uma escola modelo no Jardim Aeroporto e dois prédios residenciais no bairro São João.
Os edifícios residenciais, com 12 apartamentos no total, serão doados às famílias da Rua Curruíra. O município foi condenado pela justiça a retirar os moradores do local, já que os imóveis correm risco de desabamento. O processo judicial e a falta de solução se arrasta há 12 anos.
De acordo com o edital, o município cede à empresa BRZ uma área em desuso de 50 mil m², na região do bairro São João, avaliada em pouco mais de R$ 5 milhões.
Em contrapartida, a construtora irá construir os dois prédios residências, ambos com seis apartamentos. O condomínio será erguido na esquina da Avenida Projetada com rua 02, Loteamento Santa Adélia, numa área total de 676,94m². Valor da Obra é de R$ 978.922,42.
A construtora vai construir uma escola na Avenida Circular com Estrada Velha do Aeroporto, no bairro Jardim Aeroporto., numa area 3.313,05m² . Valor da obra é de R$ 4.269.811,65. Os dois empreendimentos somados são equivalentes ao valor da área permutada pelo município. A construtora ainda deverá demolir os imóveis e revitalizar a Rua Curruíra e construir um campo de futebol no bairro Santa Adélia.
No terreno permutado pelo município, a construtora poderá erguer seus empreendimentos para comercializar na cidade.
Prazos
O condomínio residencial deverá ser entregue em oito meses. Já a escola ficará pronta num prazo de até 24 meses.
Segundo a secretária municipal de educação Leila de Fátima Fonseca, a unidade será destinada ao Pré I e II, além de permitir a ampliação de vagas no maternal I e II e vai atender à comunidade do Alegrinho, cuja escola funciona em prédio alugado e que necessita de reformas.