Pouso Alegre

Guardas municipais estão apreensivos com a possibilidade de extinção da categoria

Magson Gomes / 25 janeiro 2019

Vereadores votam hoje permissão para extinguir Guarda Municipal de Pouso Alegre. Ontem, guardas municipais se reuniram com o sindicato para discutir uma mobilização contra a extinção da categoria. VEJA NO VÍDEO

Após o prefeito Rafael Simões (PSDB) enviar à Câmara o Projeto de Lei 987/2019 que pede o fim da Guarda Municipal de Pouso Alegre, os vereadores fazem nesta sexta-feira (25), às 17h, uma sessão extraordinária para começar a apreciar a matéria. Os parlamentares vão votar uma alteração na Lei Orgânica do município para permitir a extinção da GCM.

Ontem à noite (24), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais convocou uma reunião com os guardas para debater o projeto de lei enviado pela prefeitura aos vereadores. O presidente do sindicato, Leon Camargo, afirma que as justificativas da administração não são válidas.  VEJA NO VÍDEO ABAIXO:

Em Pouso Alegre são 111 guardas civis municipais em atividade. De acordo com o sindicato, 48 deles estão em idade apta para desempenhar todas as funções de segurança e vigilância, com idade entre 35 anos e 50 anos.

Os profissionais também reclamam que, caso a categoria seja extinta, terão os salários reduzidos em cerca de 60% porque deixarão de receber benefícios como periculosidade, adicional noturno e horas extras.

JUSTIFICATIVA DA PREFEITURA PARA FIM DA GUARDA

Na justificativa do projeto, o Executivo Municipal alega o corte de gastos e a necessidade de contratar guarda armada para vigiar os prédios públicos. “Reconhece-se o relevante serviço prestados pelo guardas municipais, no entanto a medida se impõe para contenção de gastos”.

Mais embaixo, a afirmação é que a Guarda Municipal não está mais cumprindo o seu papel de proteger os bens públicos, levando em consideração os atos de vandalismo ocorridos nos últimos dois anos. “E diante desse cenário não se pode fechar os olhos para o seguinte fato: necessita-se de uma vigia armada (a fim de coibir a ação de vândalos), e não é vantajoso à municipalidade custear o necessário treinamento e armamento para os servidores atuantes (que em larga medida estão prestes a se aposentar)”.

Leia mais sobre o projeto e a justificativa da prefeitura.


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