Casal de moradores de rua foi queimado vivo, aponta necropsia; suspeito foi preso
Magson Gomes / 27 setembro 2018
Magson Gomes / 27 setembro 2018
Vítimas, que têm entre 35 e 40 anos, tinham fuligem nas vias respiratórias. Mulher teria sofrido violência sexual. Suspeito preso também é morador de rua e tem passagens por crimes parecidos.
O exame de necropsia feito no IML de Pouso Alegre apontou que o homem e a mulher encontrados carbonizados debaixo de ponte da cidade foram queimados vivos. Segundo apuração do Terra do Mandu Também há suspeita que a mulher tenha sofrido abuso sexual antes de ser morta. O casal de moradores de rua foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (26).
Segundo a Polícia Civil, através da necropsia, foi “encontrada fratura no crânio do sexo masculino e fuligem nas vias respiratórias de ambos, comprovando que as vítimas foram carbonizadas com vida”, diz documento da polícia a que a reportagem teve acesso. As vítimas têm entre 35 e 40 anos. A investigação da polícia também diz que o casal estava morando debaixo da ponte da BR-459, próximo ao bairro Belo Horizonte.
Ainda de acordo com a polícia, há indícios de que a mulher sofreu violência sexual porque ela foi encontrada sem roupas, com o corpo parcialmente queimado. Foram coletados materiais para apurar se houve a violência sexual.
Os corpos do homem e da mulher foram enterrados em cova rasa no Cemitério Municipal de Pouso Alegre no fim da tarde desta quinta-feira (27). A identificação das vítimas será feita através de exame de DNA.
Suspeito preso
Um homem de 37 anos foi preso nesta quinta como único suspeito do duplo homicídio. A Polícia Civil chegou até ele após conseguir imagens de um comércio nas proximidades do local do crime. Essas imagens mostram, no fim da tarde de terça-feira, o suspeito comprando uma garrafa de cachaça na companhia da mulher morta horas depois. Ainda segundo a polícia, o suspeito também é morador de rua e natural do Paraná, com passagens policiais em São Paulo e Minas por ameaças de morte, violências físicas e sexuais.
Com as provas conseguidas, a justiça decretou a prisão temporária por 30 dias do suspeito que já foi levado para o presídio de Pouso Alegre. O homem ainda não prestou depoimento. Ele deverá ser ouvido na semana que vem.
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