Time estreia neste sábado (04), ás 15h, contra o Athletic Club. Torcedores dizem que vão concentrar do lado de fora do estádio.

O presidente do Pouso Alegre Futebol Clube, Paulo da Pinta, falou nesta quinta-feira (02) sobre o veto da Polícia Militar à liberação do estádio municipal Manduzão para jogos oficiais. Com o laudo da PM divulgado ontem, o Pouso Alegre ficará obrigado a estrear no próximo sábado na segundo divisão de portões fechados, como determinou a Federação Mineira de Futebol. Mas, o presidente discorda do laudo da PM e afirma que a decisão é arbitrária. Diz também que faltou bom senso e que o clube está tomando as medidas cabíveis para ter o estádio liberado para o torcedor.

Assista a entrevista com o presidente do PAFC, Paulo da Pinta, que recebeu a imprensa no Manduzão:

Depois de quase uma década longe dos gramados e diante de um projeto ambicioso de levar a equipe à elite do futebol mineiro, o torcedor do Pousão se programava para ver o primeiro jogo desse retorno. A retomada do PAFC teve início há dois anos, quando um grupo formado por ex-jogadores e ex-sócios ganhou na justiça o direito de fazer nova eleição para administrar o clube. Paulo da Pinta foi eleito presidente e montou o time que vai disputar a segunda divisão, com o objetivo de subir para o Módulo II e já, em 2020, chegar à elite. Para isso, o presidente sempre destacou a importância do torcedor estar presente.

O estádio Manduzão é municipal. No acordo feito entre o PAFC e a prefeitura com a venda do Campo da Lema, o município deveria entregar o estádio em condições e liberado para o time mandar seus jogos oficiais. Porém, foi o próprio PAFC que tomou frente na tentativa de ter todos os laudos liberadores. E conseguiu, exceto o da PM.

O outro lado

Procurada, a Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o laudo emitido. No fim da tarde a PM divulgou nota. Leia em nota matéria.

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