Motociclista achou que tinha sido vista pelo motorista do ônibus

Magson Gomes / 03 maio 2018

Vânia ficou com o braço preso debaixo da roda do ônibus. Ela continua internada no HCSL e os médicos avaliam se farão enxerto no braço lesionado.

Vânia de Prado Nascimento, de 34 anos, entrou em contato a reportagem do Terra do Mandu para contestar uma informação dada pelo motorista do ônibus escolar envolvido no acidente onde a motociclista teve o braço direito esmagado. Ontem, em entrevista no local do acidente, o motorista do ônibus diz que a motociclista surgiu de repente e só percebeu o choque na lateral do veículo. Veja o que ele disse na matéria anterior.

A mulher afirma que já seguia atrás do ônibus escolar a três quarteirões, desde a Avenida Moisés Lopes, e achou que tinha sido vista pelo motorista. “Quando ele parou para entrar na rotatória da Dique I eu imaginei que ele tinha me visto. Ele abriu para a direita e eu entrei junto na mão da esquerda. Já saindo da rotatória, o motorista fechou um pouco para esquerda e bati o guidão da moto na lateral, desequilibrei e caí com o braço debaixo da roda”, explica Vânia.

O acidente foi na manhã desta quarta-feira (02), na rotatória da Avenida Dique I e envolveu a moto conduzida por Vânia e o ônibus Escolar da Secretaria Municipal de Educação, conduzido pelo motorista Hélio Puccini. Quando fazia a rotatória, o motorista diz que percebeu o choque na lateral do veículo, próximo a roda dianteira. Vânia caiu e ficou com o braço debaixo da roda dianteira do micro-ônibus. Foi preciso o motorista dar ré para soltar o braço da vítima. A mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para o Hospital das Clínicas Samuel Libânio.

 

Recuperação da vítima

Vânia continua internada no HCSL, sem previsão de alta. Os médicos explicaram para ela que vão esperar para ver como ela reage aos antibióticos. Caso não tenha nenhuma infecção no local da lesão, poderá ser feito um enxerto. “Nenhum osso foi quebrado, apenas ralado. Perdi o tecido mole de parte do braço. É esperar que não infeccione para ser feito o enxerto”, diz a faturista.


[metaslider id=”4967″]

Mais Lidas