Polícia

‘Temos prioridade para resolver este crime’, diz delegado que investiga morte de jovem baleado no Alto Ibirá

Magson Gomes / 16 fevereiro 2017

A reportagem do Terra do Mandu conversou com o delegado Clauber Marcel, responsável pela investigação do crime no Alto Ibirá, em Pouso Alegre, onde o estudante de direito Obadias Rodrigues, de 22 anos, foi baleado e morreu 18 dias depois no hospital. O delegado afirma que o caso é grave e está empenhado para resolvê-lo. “Estamos trabalhando quase que com exclusividade nesse caso. Temos prioridade em resolver o crime”, afirma Clauber Marcel.

Apesar da dedicação do delegado e sua equipe, são poucas as informações ainda sobre o suspeito devido horário e local do fato.

O delegado disse que já ouviu a moça que estava com o estudante na noite do crime para ter o máximo de informações das características do autor do disparo, tanto de fisionomia como de ação.

“Estamos com as equipes nas ruas, buscando informações que possam ajudar a elucidar o caso”. Ainda segundo o delegado Clauber Marcel, os investigadores procuram se há alguma câmera nas casas próximas ao bairro Alto Ibirá que possa ter registrado imagem do suspeito, já que no local do crime não há residências.

O crime: a morte de um jovem querido por todos

Obadias estava no 4ª da faculdade de Direito

O crime foi no dia 25 de janeiro, numa quarta-feira. Obadias Rodrigues estava com a namorada no Alto Ibirá quando assaltante chegou a pé e anunciou o assalto, pedindo “as coisas”, segundo a moça contou para o delegado. Obadias ficou sem reação no momento. A namorada passou o que estava no carro, mas não havia dinheiro, carteira. O assaltante ficou nervoso diante da situação e atirou contra o jovem. A bala pegou no ombro do estudante e se alojou próximo à coluna.

Após 18 dias internado na UTI do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, Obadias teve morte cerebral confirmada no último domingo, com infecção generalizada.

O sepultamento do estudante foi na última segunda-feira, 13. Centenas de amigos, colegas de faculdade acompanharam o velório e o enterro.

O amigo, Bruno Ferreira, não se conforma com a morte de Obadias. Os dois fizeram natação e atletismo juntos por 13 anos. “Nunca o vi triste. Estava sempre alegre, brincando. É uma tragédia que aconteceu”.

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