Pedreiro sai preso após terceiro julgamento por matar mulher em SRS
Réu estava em liberdade após os dois primeiros julgamentos serem anulados. A família da vítima se diz aliviada com a sentença.
Magson Gomes / 26 março 2025Réu estava em liberdade após os dois primeiros julgamentos serem anulados. A família da vítima se diz aliviada com a sentença.
Magson Gomes / 26 março 2025O pedreiro João Wenceslau Cândido, de 76 anos, saiu preso do Fórum de Santa Rita do Sapucaí, Sul de Minas, após ser submetido a um terceiro julgamento pelo crime de feminicídio. Os julgamentos anteriores tinham sido cancelados.
Com a condenação dada pelo júri, nesta quarta-feira (26/3), a sentença do réu ficou em 16 anos de prisão. O juiz que presidiu o julgamento decretou a prisão preventiva imediata do pedreiro. João Wenceslau estava em liberdade desde 2021, após ficar dois anos preso.
A família da vítima, Cleide Maria Gomes, comemorou o resultado do júri popular. Nossa reportagem conversou com a irmã e com a filha da cozinheira. Elas afirmam que se sentem aliviadas com a prisão do homem. Veja na reportagem acima.
O advogado de defesa do réu afirma que irá entrar com pedido de habeas corpus para o soltura do pedreiro. Valdomiro Vieira ainda diz que vai pedir uma nova anulação do julgamento. Confira acima!
Em julho de 2019, a cozinheira Cleide Maria Gomes, de 54 anos, foi acatada quando seguia para o trabalho. João Wenceslau desferiu seis facadas contra Cleide. Os dois foram casados por seis anos. A cozinheira deixou três filhas já adultas de um primeiro relacionamento.
O pedreiro foi detido pela Polícia Militar na BR-459 com ferimentos leves no tórax, após tentar se matar. O homem chegou a ficar preso por dois anos, mas foi solto após conseguir liberdade provisória.
Mas o júri foi anulado após recurso da defesa. No primeiro júri de 2021, o acusado tinha sido condenado a apenas quatro anos de prisão. Como já tinha cumprido dois anos e em função do tamanho da pena, ele não voltou a ser preso.
O Ministério Público entrou com recurso e conseguiu anular o júri. Em 2023 foi realizado o segundo julgamento e o pedreiro chegou a ser condenado a 16 anos de prisão. A defesa entrou com recurso e anulou o júri, mantendo o acusado em liberdade até o final do terceiro julgamento.
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