Mortandade de peixes é detectada em rio de Cachoeira de Minas
Moradores denunciaram peixes mortos no Rio Sapucaí Mirim, nesta semana. Caso é investigado pela Polícia Militar de Meio Ambiente e órgão estadual.
Nayara Andery / 10 outubro 2024Moradores denunciaram peixes mortos no Rio Sapucaí Mirim, nesta semana. Caso é investigado pela Polícia Militar de Meio Ambiente e órgão estadual.
Nayara Andery / 10 outubro 2024Peixes são encontrados mortos no Rio Sapucaí Mirim, em Cachoeira de Minas. Denúncia feita à Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) de Pouso Alegre levou à abertura de investigação.
Segundo a polícia, moradores relataram que muitos peixes estavam mortos e denunciaram o caso à Secretaria de Meio Ambiente de Cachoeira de Minas. Uma equipe da secretaria municipal constatou o fato e registrou em fotos e vídeos. Ela denunciou o fato à PMMA, nesta terça-feira (8).
A polícia vai investigar qual a causa da morte dos peixes, mas até o momento nenhum suspeito foi denunciado. A PMMA acionou a Copasa e disse que a concessionária coletou amostras da água para análise.
A informação dada pela concessionária aos militares é que a análise de oxigênio dissolvido e PH deve ser concluída nesta quinta-feira (10) e a amostra de metais e agrotóxicos em aproximadamente 15 dias.
Moradores da região disseram à polícia que o trecho com maior mortandade de peixes é entre o Cachoeirão e o local conhecido como Curva do Sr. Tonito Romão.
Policiais continuam a acompanhar a ocorrência e informaram o caso para o Núcleo de Emergência Ambiental (NEA), do Governo do Estado de Minas Gerais. A instituição vai ao local para apurar o fato, assim que a PMMA finalizar o registro da ocorrência.
“A fiscalização da Polícia Militar Ambiental já está em andamento. Entretanto, diante da complexidade do caso e do tamanho da área, requer maior tempo para conclusão das diligências”, destaca em nota, PMMA.
O Terra do Mandu entrou em contato com a Copasa. A concessionária esclarece que ao ser notificada do fato, intensificou o monitoramento da qualidade da água captada no rio e da água que abastece Cachoeira de Minas, pela Estação de Tratamento de Água.
A nota explica que “não foram identificadas quaisquer irregularidades que interfiram nos padrões exigidos pelos órgãos competentes”. A Copasa continua a acompanhar o caso e “adotando todas as medidas que se fizerem necessárias para continuar assegurando a qualidade da água distribuída para a população, e que se mantém à disposição das instituições responsáveis pela investigação do episódio para auxiliar no que for necessário”.
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