Investigadores do Cenipa estão em Itapeva para apurar acidente aéreo

Avião que seguia de Campinas para BH caiu neste domingo (28/01). Acidente causou a morte de sete pessoas.

Nayara Andery / 29 janeiro 2024

Bombeiros tentam abrir aeronave que caiu em zona rural de Itapeva. Foto Bombeiros.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) investiga as causas do acidente fatal, em Itapeva. Um avião que saiu de Campinas para Belo Horizonte caiu neste domingo (28/01) e sete pessoas morreram.

As vítimas fatais são os empresários Marcílio Franco e André Amaral, sócios da CredFranco, as esposas deles, um menino de dois anos filho de um dos casal, o piloto e o copiloto.

Moradores da zona rural de Itapeva falaram que a aeronave se ‘desintegrou’ no ar, antes de cair. Bombeiros, Samu e Polícia Civil foram para o local. Os corpos e destroços da aeronave foram encontrados no domingo.

Bombeiros encerraram neste domingo (28/01) o trabalho de recuperação do corpo das vítimas. Uma equipe do 3º Pelotão de bombeiros de Extrema continua no local para apoiar a equipe do Cenipa, nesta segunda-feira (29/01). Eles fazem o rastreamento em busca de partes da aeronave na região onde o avião caiu.

Trabalho do Cenipa

A Força Aérea Brasileira, órgão responsável pelo Cenipa, informou que abriu neste domingo a ação inicial da ocorrência com a aeronave de matrícula PS-MTG. Confira a nota enviada ao Terra do Mandu:

Nesta ação são usadas “técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação dos elementos da investigação, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”.

Nota Polícia Civil

A Polícia Civil de MG informou que apura com o Cenipa a causa e as circunstâncias do acidente aéreo. “A Perícia Criminal da PCMG esteve no local e os corpos foram encaminhados ao Posto Médico-Legal de Pouso Alegre. Diante da complexidade das lesões, optou-se pela remoção dos corpos para o Instituto Médico Legal Dr. André Roquette, na capital, para serem submetidos a exames de necropsia e identificação.”

Quem são as vítimas

Entre as vítimas estavam os sócios da CredFranco, Marcílio e André, empresa do setor financeiro em Belo Horizonte. A empresa decretou luto e em nota, publicou que vai dar apoio aos familiares e colaboradores. Marcílio também era um importante empresário do setor agro em MG e proprietário do Haras Cigano, de Igarapé.

Os nomes de cinco das sete vítimas foram divulgados em notas de pesar da Criar Leilões, uma das empresas em que Marcílio era cliente e da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM).

“A ABQM informa, com profundo pesar, o falecimento de Marcilio Franco, empresário, criador e titular do Haras Cigano, assim como, sua esposa Raquel Souza Neves Silveira, seu filho Antonio Neves Silveira, seu sócio André Amaral e Geberson Henrique Tadeu Chagas Ferreira piloto da aeronave.” Segundo informações, o piloto Geberson também fazia transmissão de leilões.

Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal de Pouso Alegre, para coleta das digitais. Eles foram transferidos para o IML de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (29/01), para identificação.


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