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Corpo de Irmão Dino Girardelli será cremado e cinzas levadas à Itália

Cremação vai acontecer em Varginha/MG, mas antes, três missas de corpo presente serão celebradas no Colégio São José, onde acontece o velório

Iago Almeida / 26 janeiro 2024

Foto: Divulgação Câmara

O velório de Irmão Dino Girardelli começará às 14h desta sexta-feira (26/01), no Colégio São José, em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Aos 88 anos, ele morreu após uma luta contra o câncer.

O colégio fica na Praça Dom Otávio, 270 – Centro. Durante a tarde, duas missas de corpo presente serão celebradas no local, às 15h e 19h. Neste sábado (27/01), acontecerá mais uma missa às 11h no colégio.

Depois, o corpo será levado para a cidade de Varginha, onde ele será cremado. Segundo o colégio, as cinzas de Irmão Dino serão levadas para cidade natal dele, o povoado Besagno, na Itália.

História de Irmão Dino

Irmão Dino nasceu na Itália em 14 de abril de 1935. No período da adolescência, Irmão Dino sentiu o chamado para a vida religiosa, ingressando na Congregação dos Filhos de Maria Imaculada – Pavonianos.

Após um breve período transcorrido no Seminário Arquidiocesano de Trento, transferiu-se em 1952 para o Seminário Pavoniano de Tradate, para terminar os estudos do Ensino Médio e se tornar missionário.

Aos 22 anos, o jovem, deixou a Itália e veio para o Brasil, colocando-se a serviço da juventude. Desembarcou no país em 3 de junho de 1957. Corajoso e com espírito empreendedor, Irmão Dino trabalhou em Rio Bananal (ES), São Leopoldo (RS), Brasília, Pouso Alegre e Eloi Mendes (Sul de Minas).

Obteve a cidadania brasileira quando morava em Pouso Alegre e também foi agraciado com o Título de Cidadão Pouso-alegrense pela Câmara de Vereadores.

Irmão Dino foi uma personalidade importante na área da Educação de Pouso Alegre. Na cidade, ele lecionou por mais de 15 anos e também foi diretor do Colégio São José.

“O Irmão Dino amou o Colégio São José e o adotou como sua casa, deixando um legado inestimável em nossa instituição. Ele era muito querido por todos que o conhecia, tinha uma fé inabalável e sempre estava rodeado de amigos. Viajou pelo mundo, conheceu lugares e culturas diferentes. Era apaixonado pela Itália, mas precisamente por seu povoado”, escreveu o colégio, como homenagem.


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