“Tudo que der pra ele é pouco”, diz pai de enfermeira morta em Conceição dos Ouros
Djalmo Henrique está sendo julgado nesta sexta-feira (29/04) por matar a ex com mais de 30 facadas; veja entrevista com pais da vítima
Iago Almeida / 29 abril 2022Djalmo Henrique está sendo julgado nesta sexta-feira (29/04) por matar a ex com mais de 30 facadas; veja entrevista com pais da vítima
Iago Almeida / 29 abril 2022“Faz um ano e meio que eu estou sofrendo, não sei até quando vou sofrer”! Essas foram as palavras de Antônio Carlos Martins Franco, pai da enfermeira Flávia Franco, de 28 anos, que foi morta com mais de 30 facadas em Conceição dos Ouros. O crime foi cometido em outubro de 2020.
O acusado do crime, Djalmo Henrique, está sendo julgado em júri popular nesta sexta (29/04). Ao chegar ao local do julgamento, o acusado foi recebido com gritos de justiça pela família e amigos da vítima, que levaram faixas e cartazes e ainda produziram camisetas para pedir por sua condenação. E a família da jovem quer pena máxima!
“A pena máxima que existir na lei, ele merece muito mais ainda que isso. Não tem quantidade, tudo que der pra ele é pouco, 30 anos pra ele não é nada, vai ter que passar por mais, vai sofrer mais que os 30 anos ainda. Enquanto eu for vivo ele não sai daqui não”, disse o pai, emocionado.
Flávia Franco foi morta na garagem de casa, quando saía para o trabalho. Djalmo Henrique, hoje com 37 anos, esperou a ex abrir o portão e invadiu o local. Djalmo se entregou 18 dias após o crime e está preso desde então.
“Recebia ele na minha casa com cerveja e churrasco, é o ‘pago’ que ele me deu. Ele é um covarde, um canalha, marginal, tudo que pensar de ruim dobra. Ele é mais ruim do que esse povo pensa. É um homem que eu tive confiança, que ele estava olhando minha filha”, completou o pai da jovem, que era sua única filha.
A mãe, Vanda Martins Franco, que também saiu de Campestre, onde mora, para acompanhar o Júri, também clama por justiça e conta que a motivação do crime foi a separação do casal. Ela ainda comentou que tratava o acusado como um filho.
“Eu busco justiça, porque era minha única filha e eu tratava ele muito bem, como meu filho, eu nunca esperava que ele fizesse uma coisa dessas. Ela discutia muito com ele, porque ele era muito ciumento. Ele não queria separar e ela não queria mais, então foi por isso que aconteceu, por causa da separação. Eles já estavam separados, ele era ex dela, não era mais namorado”, enfatizou a mãe.
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