Imagem: Reprodução Câmera de Segurança

Uma mulher que tinha sido presa em abril deste ano por estelionato e golpes, voltou a fazer vítimas no comércio de Pouso Alegre/MG. Ela foi liberada da prisão, anteriormente, após pagamento de fiança. Na época, a PM informou que ela morava no bairro Faisqueira.

Nesta quinta-feira (18/9), um comércio na área central foi vítima da mesma mulher, no chamado golpe do ‘PIX por agendamento’. A estelionatária usada a opção ‘PIX agendado’ para fingir o pagamento de compras e levar os produtos, cancelando o agendamento do PIX em seguida.

“Essa senhora passou um PIX para minha funcionária, que não caiu na conta. Ela alegou que celular dela não lia QRCode e mostrou um comprovante do celular dela. Eu não estava na loja no momento para conferir no meu extrato do banco”, relatou o dono da loja de tecidos na Praça Senador José Bento, vítima da mulher.

Em abril, quando os policiais pegaram o celular da mulher e pediram que ela abrisse o aplicativo do banco, encontraram dezenas de PIX cancelados, que ela teria usado para a mesma prática de golpe em diversos comércios, inclusive em compras acima de R$ 1 mil em supermercados.

O Terra do Mandu procurou a Polícia Civil de MG, por meio da Assessoria de Comunicação, mas não obteve retorno.

Em abril, quando foi presa, mulher estava com cabelos ruivos; agora ela mudou o visual, mas a PM confirmou que é a mesma pessoa da foto acima / Foto: PMMG

Dicas para evitar o golpe

O Terra do Mandu conversou com o Sgt Gouvêa, da PMMG, que disse que os comerciantes e empresários precisam tomar alguns cuidados para evitar ser vítimas de golpes deste tipo. E citou a importância de quem tiver sido vítima desta mulher, ou outro criminoso, registrar o Boletim de Ocorrências.

Ele recomendou que os empresários devem receber pagamentos por PIX por meio da maquininha de cartão, que sempre registra a venda, se o pagamento for efetuado. Sempre suspeitar quando a pessoa diz que está com pressa e quer realizar o pagamento rápido.

Além disso, o Sargento disse ainda que se a venda for paga por QRCode ou por transferência (via dados digitados), o empresário deve conferir na hora o pagamento em sua conta (para ver se o PIX ‘caiu’), não confiar no comprovante que o cliente irá mostrar.

Confira abaixo detalhes da primeira prisão da mulher, em abril deste ano: