
O mágico legado de Marta. Foto: Rafael Ribeiro/CBF
Quando se fala em futebol feminino, um dos primeiros nomes que vêm à memória é o de Marta, craque da Seleção Brasileira. Com uma carreira marcada por títulos e muito talento, ela é apontada por muitos como a maior atleta da história da modalidade.
Marta consolidou-se como referência de uma geração, com trajetória marcada pela liderança e pelo peso decisivo dentro e fora de campo. Reconhecida mundialmente pela técnica, inteligência de jogo e longevidade, a camisa 10 soma feitos que atravessam fronteiras e continuam a redefinir os padrões do futebol feminino.
Aos 39 anos, Marta vive um momento de transição, mas seu nome continua a movimentar o cenário esportivo. É comum que plataformas com bônus utilizem a imagem da atleta para atrair torcedores e apostadores interessados no futebol feminino. Jogue com responsabilidade.
Marta em 2025 — títulos e reconhecimento
Marta é recordista de prêmios como melhor jogadora do mundo, com seis conquistas — cinco delas consecutivas, entre 2006 e 2010, e outra em 2018. No currículo por clubes, defendeu Vasco da Gama, Umeå IK (Suécia), Los Angeles Sol (EUA), Santos, FC Gold Pride (EUA), Western New York Flash (EUA), Tyresö FF (Suécia), FC Rosengård (Suécia) e Orlando Pride (EUA).
Entre suas conquistas de peso estão a Copa Libertadores, a Champions League, a Liga Sueca e a Supertaça da Suécia, além da Copa do Brasil e da National Women’s Soccer League (NWSL).
Com a camisa da Seleção Brasileira, Marta já ultrapassou a marca de 200 partidas. Estreante em 2002, construiu uma trajetória repleta de recordes e conquistas, incluindo o posto de maior artilheira da história da CBF entre homens e mulheres, com 120 gols.
Na Copa do Mundo, seus números também a colocam no topo: são 17 gols em Mundiais, a maior marca da história, à frente do alemão Miroslav Klose. Em 2007, na China, ela foi o motor da campanha que levou o Brasil ao vice-campeonato. Eleita a melhor jogadora do torneio, a camisa 10 ficou a um passo de coroar aquela geração com o título inédito.
Retorno à Seleção Brasileira e reconquista da Copa América Feminina
Em 2024, Marta ajudou o Brasil a conquistar a medalha de prata em Paris, mas anunciou que seria sua despedida da Seleção Brasileira. Porém, em maio de 2025 foi chamada por Arthur Elias para amistosos e, com a convocação, aceitou retornar.
Consequentemente, foi incluída na lista de convocadas para a Copa América Feminina, disputada no Equador. Aos 39 anos, a Rainha teve papel fundamental no nono título continental do país: na decisão diante da Colômbia, marcou um gol no tempo regulamentar e outro na prorrogação. O Brasil venceu nos pênaltis.
Títulos pela seleção
No currículo, pelo Brasil, Marta já conquistou:
- 2 Jogos Pan-Americanos de Futebol Feminino – 2003 e 2007
- 4 Copa América Feminina – 2003, 2010, 2018 e 2025
- 3 Medalhas de prata nos Jogos Olímpicos – 2004, 2008 e 2024
- 1 Medalha de prata na Copa do Mundo – 2007
- A influência de Marta para gerações futuras
A carreira de Marta é um marco definitivo na história do esporte, não apenas pelo volume de títulos, recordes e prêmios, mas pelo efeito transformador que exerceu sobre o futebol feminino em escala global.
A sua trajetória abriu portas, rompeu barreiras e impulsionou a visibilidade, profissionalização e o respeito à modalidade, ajudando a posicionar o jogo das mulheres no centro do cenário esportivo.
Dentro de campo, ela ensina que envelhecer no futebol feminino pode ser um processo de reinvenção e não de apagamento. Sua função na Seleção hoje é menos ‘carregar o time por 90 minutos’ e mais ‘mudar o jogo nos 15 em que entra’. Essa transição é um modelo de longevidade para quem vem depois.
Fora de campo, sua permanência em alto nível normaliza ambições femininas antes impensáveis, como ser estrela global por 20 anos, atuar em ligas fortes, negociar contratos longos, disputar prêmios individuais e ainda se permitir considerar outras prioridades de vida.
Futuro incerto – entre futebol e maternidade
O Brasil sediará a Copa do Mundo Feminina de 2027 — possivelmente o último ato de Marta como jogadora. Porém, em entrevista ao Globo Esporte, ela deixou em aberto se irá ou não disputar o Mundial, inclusive, revelou o desejo de ser mãe.
“Não sei se estarei jogando em 2027 ou se estarei bem fisicamente. É cedo para dizer que vou jogar com certeza. Ainda tenho um desejo muito forte de ser mãe. Pode ser que eu acorde um dia, ligue para o médico e pergunte se ainda dá tempo. Se der, tchau, tenho que ir”, contou a camisa 10.
Vale destacar que o contrato de Marta com o Orlando Pride, seu atual clube, vai até 2026.