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Menino Miguel tem paralisia cerebral e precisa de doações para nova cirurgia

Miguel Amorim tem paralisia cerebral e precisa de ajuda para passar por nova cirurgia. Imagem Iago Almeida.'

Menino com paralisia cerebral precisa de doações para nova cirurgia; tem dor e perda de movimentos

A família de Miguel Amorim, de 6 anos, faz um apelo para ajudar o menino que tem paralisia cerebral e está perdendo movimentos. Uma vaquinha e uma rifa de um piscina buscam arrecadar R$ 220 mil para ele passar pela segunda cirurgia e tratamento.

“Ele tem dores fortes devido ao deslocamento do quadril. Os joelhos já estão atrofiando. Ele tem perdido parte dos movimentos e essa cirurgia vai ajudar a corrigir o problema e evitar essas dores”, explica a mãe dele, Janaína Amorim. Ela não conseguiu o procedimento para o filho pelo SUS.

A fisioterapeuta Rafaella Wood explica que a cirurgia é a única forma dele não ter sequelas irreversíveis do quadro atual. “É essencial, porque o tratamento tem tido uma regressão, pois agora ele não tem como ficar em pé e tem muitas dores. Isso restringe a fisioterapia e limita ele de ter outras conquistas, ganhos motores, gera atrofia.”

A operação está marcada para 24 de janeiro, em São Paulo (SP). A família não tem condições de arcar com o valor da cirurgia e do tratamento e Janaína vai ter que ficar com ele em São Paulo, no tratamento pós-operatório.

Para que ele passar pela cirurgia, ela tem que ter o valor. Faltam R$ 147 mil, já que parte do dinheiro ela conseguiu com uma vaquinha aberta em agosto. A vaquinha continua e as doações podem ser pelo PIX (35) 99970-2707 (conta no nome de Janaína Amorim) ou pela rifa de uma piscina de fibra. O contato é o mesmo telefone do PIX.

Caso Miguel

O pequeno Miguel é sorridente e carinhoso, apesar do sofrimento causado pelo quadro de saúde. O Terra do Mandu acompanha a história dele desde 2023.

Ele já passou por cirurgia de Rizotomia Dorsal Seletiva, no Piauí. Miguel foi operado por um neurocirurgião pediátrico especialista nesse caso, em 2023. A cirurgia ajudou a evitar o comprometimento da espasticidade originada no sistema nervoso central, atinge membros e órgãos, o que arriscava a qualidade de vida do menino.

A rotina de Miguel é delicada devido às dificuldades do grau elevado da paralisia. O garotinho é cadeirante. Com o crescimento normal da infância, até a cadeira de rodas precisará ser trocada, já que ele fica incomodado em ser colocado atualmente na cadeira que já o acompanha.

Os obstáculos são contornados ou vencidos, com ajuda da mãe. Ela se dedica integralmente ao cuidado com Miguel, sessões diárias de fisioterapia, consultas médicas do filho e a rotina diária que ele precisa.

A solidariedade para as cirurgias e tratamentos são essenciais. Miguel teve negado o Benefício de Prestação Continuada, concedido pelo INSS a pessoas com deficiência. Janaína teve que abrir mão do trabalho quando o filho nasceu, devido à paralisia cerebral.

E com o tempo, o quadro de saúde de Miguel tem mudado. As pernas dele estão se atrofiando pelo deslocamento no quadril. Algo que parece simples, como esticar a perna, já não tem sido possível e a tentativa, aumenta as dores e impossibilita vários movimentos da fisioterapia.

Para quem gerou e cuida dele, o sentimento é de tristeza em fazer de tudo, mas precisar dessa nova cirurgia para evitar que ele sofra ainda mais. “Não façam por mim, façam pelo Miguel, pois nenhuma criança merece sentir dor. Queria eu estar sentindo essas dores dele.”

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