A família de Marcus William Ferreira dos Santos questiona as autoridades sobre a falta de informações da causa da morte dele. Ele foi encontrado morto dentro de um ônibus interestadual, na Rodoviária de Pouso Alegre, por volta de 22h de segunda-feira (1º/12).
Marcus era o irmão caçula, entre quatro filhos. Segundo o irmão dele, Antônio Roberto Seco Júnior, o jovem foi para São Paulo (SP) para fazer a integração no novo trabalho e passou mal. A empresa o encaminhou para um hospital.
Júnior conta que o hospital detectou possível infarto e deu alta, no mesmo dia. Em seguida, Marcus embarcou no ônibus em São Paulo (SP) para voltar a Pouso Alegre, onde morava.
Só que ao chegar à cidade ele foi encontrado morto. A Polícia Militar atendeu a ocorrência e disse que não havia sinal de violência.
A equipe médica do Samu constatou que ele estava morto, no local. Segundo o Samu, não era possível afirmar se ele teve algum infarto ou quadro semelhante, já que ele estava em óbito quando a equipe chegou.
A perícia da Polícia Civil esteve no local e analisou o fato. O corpo de Marcos foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
Júnior e a irmã, Larissa Ferreira Corsi, relatam que a família tem vivido momentos de angústia. Eles relatam que a continuidade dessa angústia se deu por 12 horas de espera em que o corpo ficou no IML e a falta de informações.
Larissa detalha que “não tinha médico legista para liberar o corpo dele. Depois de uma denúncia na Polícia Civil, o médico legista chegou, inclusive muito rápido, cerca de dez minutos depois, mas nos informaram que não tinha auxiliar para ajudar. Foi mais um tempo para ele chegar em torno de 13h.”
Ela continua a questionar que “no laudo fala que a causa da morte é indefinida. Nenhuma morte é indefinida, ela tem que ser definida e investigada. Nós da família ficamos sem resposta.”
Para os irmãos, a pior parte é ter feito o enterro de Marcos sem a família saber do que ele morreu. Os irmãos citam que pode ter ocorrido infarto ou mal súbito, mas que a falta de dados do IML tem aumentado a dor da família.
Júnior relembra que “foi feito o funeral dele, mas sem respostas da causa da morte. Venho pedir para as autoridades que possam nos dar respostas.” E acrescenta, que não tem sido fácil e que a mãe e toda família estão muito abalados.
“Isso tá acabando comigo”, desabafa Júnior. “A gente quer saber se foi um infarto, se foi negligência médica do hospital ter liberado ele para vir embora. A gente não sabe o que faz, mas confio em Deus que logo, logo a gente terá essa resposta”.
Lembranças buscam amenizar angústia da família
Enquanto aguarda uma resposta, a família usa as boas lembranças para tentar amenizar a dor e angústia da morte do filho e irmão. Júnior lembra que Marcos estava muito feliz na empresa onde tinha conseguido o novo emprego.
“Um jovem que sempre andou certo. Minha mãe até falou no IML que estavam demorando com o corpo dele e não era um bandido, traficante, era um jovem servo da igreja, que conhecia os caminhos de Deus e estava iniciando sua vida. Peço a Deus que conforte os corações do meu pai e minha mãe, pois a perda de um filho não é fácil, essa dor.”
Marcos era solteiro e não tinha filhos. Ele estava trabalhando como auxiliar de carga.
Júnior afirma que o irmão também não tinha histórico de problemas cardíacos. O jovem foi sepultado nesta terça-feira (02/12), no Cemitério Municipal de Pouso Alegre.
Resposta da Polícia Civil
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, que respondeu por meio da seguinte nota:
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que foi instaurado procedimento apuratório preliminar com o objetivo de esclarecer as circunstâncias da morte do jovem de 22 anos, encontrado em um ônibus de viagem ao chegar ao destino. No momento, a autoridade policial aguarda os laudos periciais de necrópsia e do local do fato para dar continuidade às investigações e determinar a causa da morte. Novas informações serão divulgadas assim que possível, respeitando o andamento da apuração.”
De acordo com a PCMG, não é possível informar o prazo para a conclusão do laudo.
A família de Marcus William Ferreira dos Santos questiona as autoridades sobre a falta de informações da causa da morte dele. Ele foi encontrado morto dentro de um ônibus interestadual, na Rodoviária de Pouso Alegre, por volta de 22h de segunda-feira (1º/12).
Marcus era o irmão caçula, entre quatro filhos. Segundo o irmão dele, Antônio Roberto Seco Júnior, o jovem foi para São Paulo (SP) para fazer a integração no novo trabalho e passou mal. A empresa o encaminhou para um hospital.
Júnior conta que o hospital detectou possível infarto e deu alta, no mesmo dia. Em seguida, Marcus embarcou no ônibus em São Paulo (SP) para voltar a Pouso Alegre, onde morava.
Só que ao chegar à cidade ele foi encontrado morto. A Polícia Militar atendeu a ocorrência e disse que não havia sinal de violência.
A equipe médica do Samu constatou que ele estava morto, no local. Segundo o Samu, não era possível afirmar se ele teve algum infarto ou quadro semelhante, já que ele estava em óbito quando a equipe chegou.
A perícia da Polícia Civil esteve no local e analisou o fato. O corpo de Marcos foi levado para o Instituto Médico Legal (IML).
Júnior e a irmã, Larissa Ferreira Corsi, relatam que a família tem vivido momentos de angústia. Eles relatam que a continuidade dessa angústia se deu por 12 horas de espera em que o corpo ficou no IML e a falta de informações.
Larissa detalha que “não tinha médico legista para liberar o corpo dele. Depois de uma denúncia na Polícia Civil, o médico legista chegou, inclusive muito rápido, cerca de dez minutos depois, mas nos informaram que não tinha auxiliar para ajudar. Foi mais um tempo para ele chegar em torno de 13h.”
Ela continua a questionar que “no laudo fala que a causa da morte é indefinida. Nenhuma morte é indefinida, ela tem que ser definida e investigada. Nós da família ficamos sem resposta.”
Para os irmãos, a pior parte é ter feito o enterro de Marcos sem a família saber do que ele morreu. Os irmãos citam que pode ter ocorrido infarto ou mal súbito, mas que a falta de dados do IML tem aumentado a dor da família.
Júnior relembra que “foi feito o funeral dele, mas sem respostas da causa da morte. Venho pedir para as autoridades que possam nos dar respostas.” E acrescenta, que não tem sido fácil e que a mãe e toda família estão muito abalados.
“Isso tá acabando comigo”, desabafa Júnior. “A gente quer saber se foi um infarto, se foi negligência médica do hospital ter liberado ele para vir embora. A gente não sabe o que faz, mas confio em Deus que logo, logo a gente terá essa resposta”.
Lembranças buscam amenizar angústia da família
Enquanto aguarda uma resposta, a família usa as boas lembranças para tentar amenizar a dor e angústia da morte do filho e irmão. Júnior lembra que Marcos estava muito feliz na empresa onde tinha conseguido o novo emprego.
“Um jovem que sempre andou certo. Minha mãe até falou no IML que estavam demorando com o corpo dele e não era um bandido, traficante, era um jovem servo da igreja, que conhecia os caminhos de Deus e estava iniciando sua vida. Peço a Deus que conforte os corações do meu pai e minha mãe, pois a perda de um filho não é fácil, essa dor.”
Marcos era solteiro e não tinha filhos. Ele estava trabalhando como auxiliar de carga.
Júnior afirma que o irmão também não tinha histórico de problemas cardíacos. O jovem foi sepultado nesta terça-feira (02/12), no Cemitério Municipal de Pouso Alegre.
Resposta da Polícia Civil
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, que respondeu por meio da seguinte nota:
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que foi instaurado procedimento apuratório preliminar com o objetivo de esclarecer as circunstâncias da morte do jovem de 22 anos, encontrado em um ônibus de viagem ao chegar ao destino. No momento, a autoridade policial aguarda os laudos periciais de necrópsia e do local do fato para dar continuidade às investigações e determinar a causa da morte. Novas informações serão divulgadas assim que possível, respeitando o andamento da apuração.”
De acordo com a PCMG, não é possível informar o prazo para a conclusão do laudo.
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