O capacitismo, preconceito contra Pessoas com Deficiência (PCD) afeta a vida pessoal e pode impactar diretamente na contratação, produtividade dessa pessoa e até na chance de promoção dessas pessoas no mercado de trabalho.
Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir e Top Voice LinkedIn, fala que essa forma de opressão ainda é presente em todas as fases da vida da pessoa com deficiência, do ambiente familiar ao trabalho. Ela atua na inclusão há 20 anos. Por esse trabalho, ela foi nomeada pela Forbes como uma das 20 mulheres mais influentes do mundo, em 2020.
O Brasil tem 14,4 milhões de Pessoas com Deficiência (PCD), 7,2% da população com dois anos ou mais de idade, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E são mais 2,4 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (autismo). O dado foi coletado pela primeira vez em um censo demográfico nacional, na última edição.
Na região de Pouso Alegre sempre há contratações de PCD. Para Carolina, isso é apenas o cumprimento da Lei Federal nº 8.213/91, que determina que empresas com 100 funcionários ou mais contratem de 2 a 5% de PCD’s. Quanto maior a empresa, obrigatoriamente é maior o número de PCD. O descumprimento gera multa.
Carolina conhece o capacitismo na pele. Aos 21 anos, ela sofreu um acidente de moto e ficou paraplégica. Após a reabilitação, ela se especializou na área de inclusão no mercado de trabalho.
Para a especialista, a sociedade precisa saber o que é capacitismo e evitar que pessoas sejam vítimas desse preconceito, enquanto as empresas têm que aprender a lidar e prevenir esse problema, em todas as escalas de cargo. Confira a entrevista completa no vídeo.

