Operação Adegas do Crime prende pessoas e apreende bebidas alcoólicas suspeitas de falsificação

Ação conjunta da Receita Federal, órgãos de segurança e saúde fiscaliza comércios em cinco municípios e apreende bebidas, cigarros e máquinas caça-níqueis.

Nayara Andery / 17 novembro 2025

Operação Baco Adegas do Crime fiscaliza locais suspeitos de venda de bebidas adulteradas e produtos clandestinos. Imagem RFB.

A ‘Operação Baco – Adegas do Crime’ prendeu quatro pessoas e apreendeu bebidas, cigarros, mercadorias e máquinas caça-níqueis em cinco municípios do Sul de Minas. É uma fiscalização foca em comércios de bebidas alcoólicas.

A força-tarefa entre Polícia Militar, Bombeiros, Receita Federal (RFB), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Vigilância Sanitária aconteceu na última sexta-feira (14/11). Ela amplia as abordagens para prevenir e coibir a fabricação, distribuição e venda de bebidas alcoólicas adulteradas, falsificadas ou contrabandeadas no estado.

O trabalho conjunto ainda atuou contra jogos de azar e produtos contrabandeados ou falsificados. O objetivo das ações é aumentar a segurança da população. As ações contínuas têm sido intensificadas nos últimos meses.

Presos em Pouso Alegre

A PM prendeu dois homens e apreendeu 11 máquinas caça-níqueis; diversas bebidas irregulares e maços de cigarros falsificados, em Pouso Alegre. Diversos estabelecimentos foram fiscalizados.

Os presos, de 37 e 49 anos, estavam em dois bares no bairro São Geraldo. Segundo a PM, eles cometeram crimes de descaminho e relacionados a jogos de azar. O material apreendido recebeu a destinação legal.

Operação em Camanducaia e região

A PM de Camanducaia e Extrema prendeu dois proprietários de lojas e os levou para a RFB em Varginha. De acordo com a RFB, foram fiscalizados cinco comércios dos dois municípios e de Monte Verde e Estiva.

A Receita Federal apreendeu 39 cigarros eletrônicos, em crime de contrabando. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proíbe a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de cigarros eletrônicos no Brasil, desde 2009.

O foco da fiscalização federal são locais suspeitos de sonegação fiscal e de venda de produtos ilegais ou importados de forma irregular.

A instituição destaca que reprimir o contrabando e o descaminho, com a apreensão de bebidas e mercadorias estrangeiras mostra o cumprimento da missão “de administrar o sistema tributário e aduaneiro, contribuindo para o bem-estar econômico e social do país.”

Mais Lidas