Mulher é presa ao usar nome falso e se passar por advogada em quartel da PM

Ela tentou registrar ocorrência na PM de Careaçu e foi presa por estelionato, falsidade ideológica e exercício ilegal de profissão. Mulher disse que era do 'Mato Grosso do Norte'.

Terra do Mandu / 03 novembro 2025





Uma mulher de 48 anos foi presa após tentar se passar por advogada dentro do quartel da Polícia Militar de Careaçu, Sul de Minas, neste domingo (02/11). Ela foi até a PM para fazer um boletim de ocorrência e disse que tinha registro da OAB do estado ‘Mato Grosso do Norte’, que sequer existe.

De acordo com a PM, ela foi presa por estelionato, falsidade ideológica e exercício ilegal de profissão. Tudo começou quando o homem que acreditou ser cliente dela, registrou boletim de ocorrência de ameaça contra a ex-esposa.

A PM percebeu que a mulher que se apresentou como advogada estava nervosa. Ainda segundo os militares, quando eles pediram o número de registro dela na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ela inicialmente desconheceu a informação.

Eles a questionaram novamente e teria dado um um número, dizendo ser do estado ‘fictício’. Os policiais pesquisaram o número e pediram o CPF dela, que alegou que não lembrava.

As contradições levantaram suspeita de falsidade ideológica e exercício irregular da profissão de advogada. O nome que ela forneceu, não era o nome real dela.

Os policiais foram com ela e o homem até a casa dela. Ele confirmou que a mulher era advogada dele em um processo de pensão alimentícia.

Ela admitiu que não era inscrita na OAB e que trabalhava em um escritório de advocacia. A PM desconfiou por ela não lembrar o local do escritório e o nome do responsável.

O cliente disse que ela apareceu dizendo que desarquivaria o processo contra ele e pediria na justiça a redução de valor de pensão. Ela teria cobrado R$ 1,5 mil de honorários, para pagamentos mensais a partir de novembro.

O homem falou que disse para ela que tinha advogado, mas que ela se apresentou como advogada dele e prometeu uma solução rápida. Ele não teria chegado a repassar nenhum valor até o dia da ocorrência.

Ao consultar o sistema, a PM constatou que a mulher tem passagens anteriores por crimes de estelionato, de forma semelhante. Ela foi levada para o hospital e depois, para a Delegacia de Polícia Civil.

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